Denunciado pela PGR por calúnia, Moro diz que não quis ofender Gilmar Mendes (vídeo)
"Falas foram descontextualizadas e divulgadas em fragmentos para falsamente me colocar contrário ao ministro", afirmou o senador
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247 - Alvo de um pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou nesta segunda-feira (17) que não cometeu crime de calúnia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
"Falas foram descontextualizadas e divulgadas em fragmentos para falsamente me colocar contrário ao ministro. Lamento que o procurador-geral da República veja com tanta facilidade a possibilidade de denunciar um senador da República e pedir sua prisão", disse Moro em entrevista a jornalistas.
A PGR pediu a prisão de Moro após a repercussão na última sexta-feira (14) em redes sociais de um vídeo em que o ex-juiz suspeito aparece dizendo a interlocutores sobre "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes".
A iniciativa da Procuradoria representa mais uma derrota para o senador. Em 2021, o Supremo confirmou a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2022, Moro foi derrotado no Tribunal Superior Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e ficou impedido de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. O ex-juiz disputou a eleição pelo Paraná.
Atualmente, o ex-juiz também é alvo do advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão praticada por advogados ligados a Moro e ao deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), quando os dois parlamentares eram juiz e procurador da Operação Lava Jato, respectivamente.
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