Delcídio vai depor em ação contra Gim Argello

O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) vai depor ao juiz Sérgio Moro no dia 24 de junho por ter sido convocado pelo MPF como testemunha de acusação em processo conta o também ex-senador Gim Argello (PTB-DF); Amaral relatou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parlamentares para que empreiteiros não fossem convocados para CPI's na Câmara  e no Senado; segundo o MPF,  há indícios de que Argello pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS

O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) vai depor ao juiz Sérgio Moro no dia 24 de junho por ter sido convocado pelo MPF como testemunha de acusação em processo conta o também ex-senador Gim Argello (PTB-DF); Amaral relatou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parlamentares para que empreiteiros não fossem convocados para CPI's na Câmara  e no Senado; segundo o MPF,  há indícios de que Argello pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS
O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) vai depor ao juiz Sérgio Moro no dia 24 de junho por ter sido convocado pelo MPF como testemunha de acusação em processo conta o também ex-senador Gim Argello (PTB-DF); Amaral relatou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parlamentares para que empreiteiros não fossem convocados para CPI's na Câmara  e no Senado; segundo o MPF,  há indícios de que Argello pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) vai depor ao juiz Sérgio Moro no dia 24 de junho por ter sido convocado pelo Ministério Público Federal (MPF) como testemunha de acusação em processo conta o também ex-senador Gim Argello (PTB-DF). O depoimento está marcado paras as 14h. Após essa fase, serão ouvidas as testemunhas de defesa.

Amaral relatou a existência de um esquema de cobrança de propina por parte de parlamentares para que empreiteiros não fossem convocados para Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Segundo o MPF,  há indícios de que Argello pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. Em troca, ele barraria a convocação de executivos das empreiteiras para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, que investigou o esquema de corrupção na Petrobras - as duas empresas são investigadas na Lava Jato.

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As investigações apontaram acerto de vantagem indevida realizado por, pelo menos, quatro empreiteiras: UTC Engenharia, Odebrecht, OAS e Toyo Setal. 

O MPF informou que o ex-senador solicitou propina para as empresas Andrade Gutierrez, Engevix e Camargo Corrêa. Essas, afirmam os procuradores, não aceitaram.

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Amaral foi preso por obstrução de Justiça após ser flagrado em gravação oferecendo vantagens ao filho do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, para evitar que fosse efetivada a delação premiada do ex-dirigente. Meses depois, o próprio Delcídio do Amaral fechou acordo de colaboração. Ele teve o mandato cassado pelos colegas.

 

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