Delator faz nova acusação contra Dirceu, que nega

O empresário Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça (14) ao juiz federal Sergio Moro que entregou R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao ex-ministro José Dirceu; o empresário foi ouvido por Moro como testemunha numa ação penal que tem como réus o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o advogado Roberto Podval, que defende Dirceu, negou que ele tenha recebido propina e disse que o delator não falou a verdade

O empresário Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça (14) ao juiz federal Sergio Moro que entregou R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao ex-ministro José Dirceu; o empresário foi ouvido por Moro como testemunha numa ação penal que tem como réus o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o advogado Roberto Podval, que defende Dirceu, negou que ele tenha recebido propina e disse que o delator não falou a verdade
O empresário Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça (14) ao juiz federal Sergio Moro que entregou R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao ex-ministro José Dirceu; o empresário foi ouvido por Moro como testemunha numa ação penal que tem como réus o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o advogado Roberto Podval, que defende Dirceu, negou que ele tenha recebido propina e disse que o delator não falou a verdade (Foto: Valter Lima)


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247 - O empresário Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça-feira (14) ao juiz federal Sergio Moro que entregou R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao ex-ministro José Dirceu. O empresário, que trabalhava para o grupo Toyo Setal, foi ouvido por Moro como testemunha numa ação penal que tem como réus o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que estão presos em Curitiba. O advogado Roberto Podval, que defende Dirceu, negou que ele tenha recebido propina e disse que o
delator não falou a verdade.

O juiz Sergio Moro fazia perguntas sobre as relações de Duque com o PT e quis saber de Camargo se a nomeação de Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras fora patrocinada por Dirceu, que foi ministro da Casa Civil no governo Lula. O delator disse que sim, e afirmou que chegou a entregar R$ 4 milhões, em espécie, para Dirceu a pedido de Duque. Ele não detalhou as circunstâncias nem o local em que a
entrega teria sido feita.

Camargo já tinha admitido antes o pagamento de R$ 137 milhões em suborno, dos quais US$ 40 milhões (R$ 102 milhões no câmbio de hoje) para o lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB, e R$ 35 milhões para Duque.

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O advogado Roberto Podval, defensor de Dirceu, negou que ele tenha recebido propina ou mesmo recursos em espécie. "Todo o valor recebido [pela empresa do ex-ministro] foi registrado e as informações foram entregues ao juiz Sergio Moro", afirmou. Podval reafirmou que Dirceu não é responsável pela indicação de Duque para a diretoria da estatal.

 

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