Delator diz que ministro sugeriu que operador ficasse só com dinheiro de obras

Dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, disse em sua delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF) que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, teria pedido que o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini não ficasse com o dinheiro obtido de desvios de recursos da merenda escolar, ficando apenas com a propina de contratos da construção de escolas; pedido, segundo Souza, teria sido feito em 2015, quando Barros ocupava o cargo de deputado federal pelo PP

Dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, disse em sua delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF) que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, teria pedido que o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini não ficasse com o dinheiro obtido de desvios de recursos da merenda escolar, ficando apenas com a propina de contratos da construção de escolas; pedido, segundo Souza, teria sido feito em 2015, quando Barros ocupava o cargo de deputado federal pelo PP
Dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, disse em sua delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF) que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, teria pedido que o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini não ficasse com o dinheiro obtido de desvios de recursos da merenda escolar, ficando apenas com a propina de contratos da construção de escolas; pedido, segundo Souza, teria sido feito em 2015, quando Barros ocupava o cargo de deputado federal pelo PP (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, disse em sua delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF) que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, teria pedido que o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini não ficasse com o dinheiro obtido de desvios de recursos da merenda escolar, ficando apenas com a propina de contratos da construção de escolas. O pedido, segundo Souza, teria sido feito em 2015, quando Barros ocupava o cargo de deputado federal pelo PP.

Souza, principal alvo da Operação Quadro Negro, que investiga desvios e irregularidades na Secretaria de Educação do Paraná, já havia assegurado em sua delação que o ministro estava envolvido na compra de um cargo no governo paranaense recebendo em troca uma mesada de R$ 15 mil. Os repasses teriam sido feitos ao cunhado do ministro, Juliano Borghetti, que é irmão da vice-governadora Cida Borghetti.

Ainda segundo Souza, ele teria pedido que Barros interferisse na rusga existente entre Maurício Fanini e o ex-chefe da Superintendência Educacional, Jaime Sunye, que disputavam espaços na pasta.

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"Pedi que ele [Barros] fosse conversar com o então secretário chefe da Casa Civil Eduardo Sciarra para tentar ajudar. Depois ele me contou que teve a conversa e que "os caras" queriam nomear o Sunye para a presidência da Fundepar. Em seguida, fomos falar com o Fanini na Sude, ocasião em que o deputado Ricardo Barros sugeriu a ele que abrisse mão da parte da merenda e ficasse apenas com as obras de engenharia da Fundepar", detalhou o empreiteiro.

 

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