Delator diz que Cerveró negou R$ 400 mil ao PMDB
O ex-assessor da Diretoria Internacional a Petrobras Agosthilde Mônaco de Carvalho disse à Justiça Federal, em Curitiba (PR), que o ex-diretor Nestor Cerveró afirmou ter sido afastado do cargo ao se negar a pagar R$ 400 mil mensais para a bancada do PMDB-MG; Mônaco é mais um colaborador e um dos investigados desta 20ª fase da Operação Lava Jato; o foco desta etapa são as irregularidades na compra na Refinaria de Pasadena, nos EUA pela Petrobras
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Paraná 247 - O ex-assessor da Diretoria Internacional a Petrobras Agosthilde Mônaco de Carvalho disse à Justiça Federal, em Curitiba (PR), que o ex-diretor Nestor Cerveró afirmou ter sido i afastado do cargo ao se negar a pagar R$ 400 mil mensais para a bancada do PMDB de Minas Gerais.
Agosthilde Mônaco é mais um colaborador e um dos investigados desta 20ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (16). O foco desta etapa são as irregularidades na compra na Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.
Em delação premiada, Mônaco disse ter recebido US$ 1,8 milhão em propina em virtude da negociação. Segundo ele, a aquisição gerou US$ 15 milhões em propina para ex-funcionários. O ex-assessor disse que, entre os beneficiados, apenas ele recebeu o dinheiro em espécie.
Mônaco disse que Cerveró não mencionou quem teria lhe pressionado e quais políticos seriam beneficiados com os pagamentos mensais. O PMDB tem negado as denúncias de participação no esquema criminoso. Sobre esta nova colaboração o PMDB ainda se pronunciará.
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