Defesa diz que Dirceu 'está pronto para falar'

Primeiro depoimento de José Dirceu na Lava Jato é marcado para esta sexta-feira; ele foi acusado pelo empresário Milton Pascowitch de receber propina pela JD Consultoria por contratos entre a Engevix e a Petrobras; "Zé Dirceu deve falar, ele quer falar. A denúncia inteira tem uma série de falhas, uma série de questões que devem ser esclarecidas. E o Zé está pronto [para falar]", disse um de seus advogados, o criminalista Odel Mikael Jean Antun; nesta segunda-feira, em parte do processo envolvendo o ex-ministro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio

Primeiro depoimento de José Dirceu na Lava Jato é marcado para esta sexta-feira; ele foi acusado pelo empresário Milton Pascowitch de receber propina pela JD Consultoria por contratos entre a Engevix e a Petrobras; "Zé Dirceu deve falar, ele quer falar. A denúncia inteira tem uma série de falhas, uma série de questões que devem ser esclarecidas. E o Zé está pronto [para falar]", disse um de seus advogados, o criminalista Odel Mikael Jean Antun; nesta segunda-feira, em parte do processo envolvendo o ex-ministro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio
Primeiro depoimento de José Dirceu na Lava Jato é marcado para esta sexta-feira; ele foi acusado pelo empresário Milton Pascowitch de receber propina pela JD Consultoria por contratos entre a Engevix e a Petrobras; "Zé Dirceu deve falar, ele quer falar. A denúncia inteira tem uma série de falhas, uma série de questões que devem ser esclarecidas. E o Zé está pronto [para falar]", disse um de seus advogados, o criminalista Odel Mikael Jean Antun; nesta segunda-feira, em parte do processo envolvendo o ex-ministro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio (Foto: Roberta Namour)


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247 – Preso na Lava Jato, o ex-ministro José Dirceu deve abrir mão do silêncio a que tem direito para relatar sua versão em seu primeiro depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, marcado para esta sexta-feira (29).

Ele foi acusado na operação batizada de Pixuleco de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Procuradores afirmam que ele recebeu R$ 11,9 milhões de forma ilícita de empreiteiras que prestaram serviços à Petrobras por consultorias que nunca teria feito.

"Zé Dirceu deve falar, ele quer falar", disse um de seus advogados, o criminalista Odel Mikael Jean Antun, nesta segunda-feira (25), em Curitiba. "A denúncia inteira tem uma série de falhas, uma série de questões que devem ser esclarecidas. E o Zé está pronto [para falar]", completou ele, segundo reportagem de Juliana Coissi.

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Nesta segunda-feira, nenhum dos quatro réus ouvidos pela Justiça Federal no Paraná respondeu às perguntas feitas pelo juiz na ação que envolve Dirceu. O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-assessor de José Dirceu Roberto Marques e o ex-sócio minoritário da empresa JD Consultoria Julio César dos Santos ficaram em silêncio.

No depoimento de quarta, o empresário Milton Pascowitch confirmou que o contrato de consultoria entre a empresa dele, a Jamp Engenheiros Associados, e a JD Consultoria, de propriedade de Dirceu, serviu ao pagamento de propina por contratos entre a Engevix e a Petrobras. Segundo ele, o ex-ministro exercia forte pressão para receber propina desses contratos.

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O lobista também afirmou que usou a Jamp para pagar parte da compra da sede da empresa de Dirceu, a reforma de um apartamento em nome do irmão do ex-ministro, a reforma de outro imóvel cujo verdadeiro dono seria José Dirceu e a compra de uma casa para a filha dele. Ao todo, esses negócios teriam rendido ao ex-ministro, segundo Pascowitch, mais de R$ 2,7 milhões.

Segundo as investigações do MPF, Pascowitch intermediou os pagamentos de propina para Dirceu e para o PT durante os anos em que trabalhou junto com a Engevix. Apenas o ex-ministro teria recebido R$ 11 milhões, de acordo com os investigadores.

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A defesa de José Dirceu afirmou que o depoimento de Pascowitch foi confuso e que as declarações precisam ser provadas, para que se faça qualquer acusação, segundo o G1.

Em nota, o PT afirmou que todas as doações que recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e foram declaradas à Justiça Eleitoral.

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