Defesa de Vaccari pede absolvição na Lava Jato

A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto apresentou as alegações finais em um processo da 10ª fase da Operação Lava Jato a qual ele responde; o MPF havia reforçado o pedido da condenação contra Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque por 24 atos de lavagem de dinheiro; advogados do petista afirmaram que "nada existe contra o acusado Sr.Vaccari, além de ilações e deduções que não encontram compasso, nem respaldo nos elementos trazidos aos autos deste processo"

Brasília- DF- Brasil- 09/04/2015-  O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, presta depoimento na CPI da Petrobrás, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília- DF- Brasil- 09/04/2015- O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, presta depoimento na CPI da Petrobrás, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto apresentou as alegações finais em um processo da 10ª fase da Operação Lava Jato a qual ele responde. Os advogados pedem que o cliente seja absolvido depois de relatarem falta de provas por parte do Ministério Público Federal (MPF). As alegações finais são a última etapa na tramitação dos processos, antes da sentença do juiz Sérgio Moro.

O Ministério Público Federal (MPF) reforçou, no dia 28 de fevereiro, o pedido da condenação contra Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque por 24 atos de lavagem de dinheiro por envolvimento em pagamentos de propina ao PT através de contratos falsos firmados com a Editora Gráfica Atitude.

De acordo com os procuradores, a gráfica tem por sócios sindicatos vinculados ao PT, e para dar aparência legal à fraude, as empresas de Augusto Mendonça, delator da Lava Jato, firmaram dois contratos fictícios com a gráfica, sediada em São Paulo. Os procuradores sustentam que os serviços nunca foram prestados.

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Sobre essa questão, os advogados relataram que tudo foi "exclusivamente baseado na  palavra do delator, sem que se tenha obtido, durante a investigação ou instrução, qualquer prova contra o acusado para confirmar o que foi dito pelo delator".

Outro lado

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A defesa afirmou que "a acusação busca fazer crer que a contratação da Editora Gráfica Atitude pelas empresas  do delator Augusto Mendonça  se deu de forma  fraudulenta, afirmando que os dois contratos firmados eram ideologicamente falsos".

Segundo a defesa, o "MPF se esforçou em provar que o contrato era ideologicamente falso, entretanto, falhou no intento". Eles disseram que "nada existe contra o acusado Sr.Vaccari, além de  ilações e deduções que  não encontram compasso, nem respaldo nos elementos trazidos aos autos deste processo".

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