Defesa de Lula pede novos depoimentos de delatores na ação de Atibaia

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o depoimento de 13 delatores da Lava Jato sejam ouvidos novamente na ação sobre o sítio de Atibaia; para o MPF, bastaria que quatro delatores prestassem novos depoimentos: Pedro Barusco, Nestor Cerveró, Ricardo Pessoa e Márcio Faria; a defesa de Lula diz não concordar com a utilização de prova emprestada de outras ações, pois a ação sobre o sítio de Atibaia trata de fatos distintos. Assim, as testemunhas devem ser ouvidas novamente sobre os fatos relacionados a este caso

moro lula
moro lula (Foto: Charles Nisz)


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Paraná 247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o depoimento de 13 delatores da Lava Jato sejam ouvidos novamente na ação sobre o sítio de Atibaia. O juiz Sergio Moro havia pedido que defesa e Ministério Público Federal se manifestassem quanto ao uso de depoimentos anteriores dos delatores. Para o MPF, bastaria que quatro delatores prestassem novos depoimentos: Pedro Barusco, Nestor Cerveró, Ricardo Pessoa e Márcio Faria.

Em petição encaminhada a Moro, a defesa de Lula diz não concordar com a utilização de prova emprestada de outras ações, pois a ação sobre o sítio de Atibaia trata de fatos distintos. Assim, as testemunhas devem ser ouvidas novamente sobre os fatos relacionados a este caso.

Na última segunda-feira (27), o engenheiro Emyr Diniz Costa Junior, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Justiça do Paraná uma planilha que relaciona gastos de R$ 700 mil que seriam usados na reforma do sítio. Até então, não havia prova de que os valores gastos no sítio pagos pela Odebrecht. A defesa de Lula protestou e classifica a denúncia de "delírio acusatório do MPF, pois a planilha apenas contém valores e não faz qualquer referência ao ex-presidente, apenas a um projeto da Odebrecht ligado à empresa Sabesp.

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O ex-presidente Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção e lavagem de dinheiro na ação relacionada ao sítio de Atibaia. Na denúncia, os procuradores dizem que Lula recebeu o benefício de obras no sítio como parte da propina por contratos da Petrobras que somam R$ 155 milhões. Segundo os procuradores, o gasto de R$ 1,020 milhão com obras do sítio foram pagos pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin. O sítio está em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho.

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