Defesa de Lula pede ao TRF4 acesso à ‘prova secreta’ em processo de imóvel

A defesa do ex-presidente Lula protocolou um pedido de habeas corpus no TRF4, para suspender, liminarmente, o processo do imóvel do Instituto Lula na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, enquanto não tiver acesso ao que chama de "prova secreta", que é um documento apresentado pelo MPF à 13ª Vara; por determinação do juízo, não pode ser acessada pela defesa de Lula. Procuradores utilizam o documento para a elaboração de relatórios e será submetido a uma perícia

São Paulo- SP- Brasil- 10/10/2016- Coletiva de imprensa no escritório Teixeira Martins, onde os advogados de defesa do ex-presidente Lula anunciam ter identificado o uso de tática de lawfare em denúncia feita contra ele. Foto: Filipe Araújo
São Paulo- SP- Brasil- 10/10/2016- Coletiva de imprensa no escritório Teixeira Martins, onde os advogados de defesa do ex-presidente Lula anunciam ter identificado o uso de tática de lawfare em denúncia feita contra ele. Foto: Filipe Araújo (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou, nesta quinta-feira (21), um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), para suspender, liminarmente, o processo do imóvel do Instituto Lula na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, enquanto não tiver acesso ao que chama de "prova secreta", que é um documento apresentado no dia 23 de março pelo Ministério Publico Federal à 13ª Vara.

Por determinação do juízo, não pode ser acessada pela defesa de Lula. Procuradores utilizam o documento para a elaboração de relatórios e será submetido a uma perícia.

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O petista é acusado de receber propina da construtora por meio de dois imóveis: um apartamento vizinho à residência do ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP), e um terreno em São Paulo, que seria usado para a instalação do Instituto Lula.

Após o depoimento do ex-presidente ao juiz Sérgio Moro, no último dia 13, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou que não haveria prova contra o seu cliente e negou participação do ex-presidente no esquema.

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O documento foi fornecido por causa do acordo leniência dos executivos da Odebrecht. Seriam cópias dos sistemas MyWebDay e Drousys, utilizados pelo Setor de Operações Estruturadas da empresa. O objetivo seria contabilizar pagamentos de vantagens indevidas e também para comunicação interna.

 

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