Defesa de Lula pede acesso ao sistema da Odebrecht para pagamento de propina

A defesa do ex-presidente Lula pediu ao juiz federal Sérgio Moro acesso integral e cópia do sistema de informática usado pela Odebrecht para registrar o pagamento de propina, o "My Web Day"; nesta ação penal, a Justiça investiga se o ex-presidente recebeu como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento dele, em São Bernardo do Campo (SP); Instituto Lula disse que "nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET)"  

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 10/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 10/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao juiz federal Sérgio Moro acesso integral e cópia do sistema de informática usado pela Odebrecht para registrar o pagamento de propina, o "My Web Day". Neste ação penal, a Justiça investiga se o ex-presidente recebeu como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento dele, em São Bernardo do Campo (SP).

“My Web Day” foi citado no dia 7 de junho por Hilberto Mascarenhas, que era o responsável pelo setor de propinas da empreiteira. O “My Web Day” funcionava como uma espécie de manual da propina e foi substituído pelo "drousys", um controle mais sofisticado.

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De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a Construtora Norberto Odebrecht pagou propina a Lula por meio da aquisição do imóvel onde seria construída nova sede do Instituto Lula, em São Paulo. Procuradores afirmam que, até novembro de 2012, o valor foi de R$ 12,4 milhões e consta em anotações de Marcelo Odebrecht, em planilhas apreendidas e em dados obtidos com quebra de sigilo.

Ainda segundo a denúncia, Lula recebeu, como vantagem indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive em São Bernardo do Campo. Foram usados R$ 504 mil para a compra do imóvel, de acordo com o MPF.

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Neste processo, Lula responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Outras sete pessoas também são rés. A ex-primeira dama Marisa Letícia chegou a ser acusada, mas o juiz Sergio Moro decretou a impossibilidade de puni-la. Marisa Leticia morreu em fevereiro deste ano.

O ex-presidente nega as acusações. Instituto Lula disse que "nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET)".

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