Defesa de Cerveró vai pedir revogação da prisão

Antes do início do depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, um dos advogados que o representa, Breno Brandão, disse que a defesa fará o pedido de revogação da prisão ainda nesta quinta-feira 15; "Estamos confiantes de que a decisão sobre a prisão é indevida. Não haveria necessidade dessa prisão pelos motivos apresentados", afirmou o advogado; Cerveró irá depor hoje em Curitiba, onde está preso

Antes do início do depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, um dos advogados que o representa, Breno Brandão, disse que a defesa fará o pedido de revogação da prisão ainda nesta quinta-feira 15; "Estamos confiantes de que a decisão sobre a prisão é indevida. Não haveria necessidade dessa prisão pelos motivos apresentados", afirmou o advogado; Cerveró irá depor hoje em Curitiba, onde está preso
Antes do início do depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, um dos advogados que o representa, Breno Brandão, disse que a defesa fará o pedido de revogação da prisão ainda nesta quinta-feira 15; "Estamos confiantes de que a decisão sobre a prisão é indevida. Não haveria necessidade dessa prisão pelos motivos apresentados", afirmou o advogado; Cerveró irá depor hoje em Curitiba, onde está preso (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Antes do início do depoimento do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, na manhã desta quinta-feira (15), um dos advogados que o representa Breno Brandão disse que a defesa fará o pedido de revogação da prisão ainda nesta quinta-feira (15), mesmo dia em que o ex-dirigente depõe na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR), onde está preso.

"Estamos confiantes de que a decisão sobre a prisão é indevida. Não haveria necessidade dessa prisão pelos motivos apresentados", afirmou Breno Brandão à imprensa. O pedido de revogação será feito no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre (RS), pelo advogado Edson Ribeiro, que também é responsável pela defesa do ex-diretor.

Ex-diretor foi preso na madrugada de quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, e levado para a superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR), onde tramitam os inquéritos e ações penais oriundos da operação. Ele é réu na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo, ainda, políticos e empreiteiras. Ao todo, 39 acusados tornaram-se réus na Justiça Federal paranaense. 

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Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) disse que havia indícios de que ele "continua a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares". Cerveró foi apontado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa como um dos principais beneficiados no esquema de propina que envolveu a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos – negócio que teria gerado prejuízos de US$ 792 milhões à Petrobras.

Sobre a transferência de bens a seus familiares, Cerveró tentou transferir, segundo o MPF, R$ 500 mil para sua filha, além de imóveis adquiridos com recursos de origem duvidosa, a preços abaixo do mercado. Nesta quarta-feira (14), um dos advogados do ex-diretor Edson Ribeiro disse que "não houve crime". Quando ele fez essa transferência do patrimônio para os filhos, não existia nenhuma restrição administrativa ou judicial", afirmou.

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De acordo com o MPF, Cerveró também recebeu propina em dois contratos firmados pela Petrobras, para construção de navios sonda, usados em perfurações em águas profundas. O pagamento, no valor total de US$ 40 milhões, foi relatado pelo executivo Júlio Carmago, da Toyo Setal, que fez acordo de delação premiada no decorrer das investigações.

O defensor Edson Ribeiro disse ter ficado surpreso com a prisão do seu cliente. "Desde 1º de abril, coloquei o Nestor Cerveró à disposição tanto do Ministério Público quanto da Polícia Federal e nenhum dos dois órgãos se interessou em ouvi-lo. Até ontem, ninguém o havia procurado. Além disso, quando ele foi para a Inglaterra, eu comuniquei ao Ministério Público e à Polícia Federal que ele estava viajando e que voltaria em janeiro. Deixei, inclusive, o endereço onde ele estava."

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*Com Agência Brasil

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