Defensor público tentou barrar aborto em menina estuprada em SC
Defensor se baseou em cartilha da Saúde que distorce informações sobre o aborto; aborto aconteceu nesta quarta-feira (22/6) em SC
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Metrópoles - Um defensor público federal tentou barrar nesta quinta-feira (23/6) o aborto em uma menina de 11 anos que foi estuprada em Santa Catarina. Apesar da recomendação do integrante da Defensoria Pública da União (DPU), a interrupção da gestação havia sido feita na véspera, segundo o MPF, que tinha recomendado o procedimento. O aborto, permitido pela lei, só veio a público na tarde desta quinta-feira (23/6).
O defensor público federal Danilo de Almeida Martins citou uma cartilha recente do Ministério da Saúde sobre o aborto, em que a pasta distorceu informações e induziu ao erro sobre o tema. “Todo aborto é crime”, disse o material do ministério, o que é falso. No Brasil, o aborto é permitido quando a gravidez é causada por estupro, quando há risco à vída da gestante ou um diagnóstico de anencefalia do feto.
“Não há sentido em realizar o abortamento nestes casos de periviabilidade, que é quando o feto apresenta alguma capacidade de manutenção da vida fora do ambiente uterino”, escreveu o defensor público federal, contrário à interrupção da gravidez.
Leia a íntegra no Metrópoles.
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