Decepcionado, artista plástico tranca Moro de cera em sala e virado para parede
“Ele era um herói na região, ele era o cara que ia punir os corruptos, mas foi uma decepção”, disse Armacollo a Felitti, do Museu de Cera de Rolândia (PR)
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Guilherme Amado, do Metrópoles - Uma estátua de cera de Sergio Moro está trancada, de castigo, no almoxarifado do Museu de Cera de Rolândia (PR). Seu criador, o artista plástico Arlindo Armacollo, condenou a obra feita em homenagem ao ex-juiz a ficar sob um pano, longe da exibição das outras estátuas.
O exílio forçado do pré-candidato do Podemos ao Planalto, também paranaense, foi contado no podcast Além do Meme, apresentado pelo jornalista Chico Felitti. Felitti narra que a estátua do ex-juiz estava trancada em uma sala, que ficava dentro de outra sala, embaixo de um pano branco e atrás de um armário. Pior: de rosto para a parede.
O Sérgio Moro de cera, atrás do armário, olhando para a parede. | Foto de Chico Felitti
O motivo pelo qual o criador castigou sua criação foi a decepção com a entrada de Moro no governo Bolsonaro e a “má gestão” feita enquanto era ministro da Justiça. “Ele era um herói na região, ele era o cara que ia punir os corruptos, mas foi uma decepção”, disse Armacollo a Felitti.
No começo do ano, o Museu de Cera de Rolândia viralizou por um motivo peculiar: as estátuas não são exatamente parecidas aos homenageados.
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