De Enio Verri para tucanos: 'não cantem de galo'
Deputado federal Enio Verri (PT-PR) fez um duro discurso contra o PSDB; “Eu sou do estado do Paraná. O governo (Richa) está envolvido em escândalos gigantescos na Receita Estadual, onde boa parte deles estão presos”, afirmou; segundo o congressista, réus estão dizendo “claramente” que o dinheiro desviado foi a pedido da primeira-dama para ser destinado à campanha do tucano; “Não venham (os tucanos) cantar de galo. O exemplo do Paraná é o melhor exemplo do que foi o governo do PSDB e o que está sendo hoje, não só no Paraná, como em São Paulo (do governador Geraldo Alckmin). Os dois estados estão fechando escolas e construindo cadeias", acrescentou
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Paraná 247 - O deputado federal Enio Verri (PT-PR), respondendo a críticas feitas à gestão da presidenta Dilma Rousseff (PT), fez nesta quinta-feira (29) um duro discurso contra o PSDB, do governador Beto Richa. Nem legendas como o Solidariedade, o ex-secretário estadual da Segurança Pública Fernando Francischini, que comandou o massacre de 29 de abril, e o PPS ficaram imunes das alfinetadas do parlamentar.
“Eu sou do estado do Paraná. O governo (Richa) está envolvido em escândalos gigantescos na Receita Estadual, onde boa parte deles estão presos”, afirmou. Segundo o congressista, réus estão dizendo “claramente” que o dinheiro desviado foi a pedido da primeira-dama Fernanda Richa para ser destinado à campanha do tucano.
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que virou delator, confirmou ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) que R$ 4,3 milhões proveniente de extorsão a empresários foram destinados para a campanha de reeleição de Richa, em 2014, o que é negado pelo governo (relembre aqui). Apenas em 2014, o grupo de auditores fiscais que fez parte do esquema de corrupção dentro da Receita Estadual arrecadou R$ 38,4 milhões, segundo as investigações judiciais.
Em seu discurso, Verri afirmou que “o principal assessor de Richa tinha o nome dele tatuado no braço e foi preso”. O petista fez referência ao fotógrafo, amigo e ex-assessor do governador de Richa, Marcelo Tchello Caramori, que assinou delação premiada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço policial do MP-PR.
Segundo a reportagem publicada pela Folha, em junho deste ano, o ex-assessor do governador teria ficado decepcionado e, como consequência, mudou até a tatuagem que tinha no antebraço. Ele trocou "100% Beto Richa" por "100% família" após ser renegado publicamente pelo tucano (veja aqui).
“Não venham (os tucanos) cantar de galo. O exemplo do Paraná é o melhor exemplo do que foi o governo do PSDB e o que está sendo hoje, não só no Paraná, como em São Paulo (do governador Geraldo Alckmin). Os dois estados estão fechando escolas e construindo cadeias", criticou Verri.
Veja o vídeo:
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