Dallagnol: Lava Jato não vai salvar a pátria
O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, afirmou que a operação não vai salvar a pátria; segundo ele, fe nada adianta, afinal, retirar "maçãs podres" sem atacar "o que as faz apodrecer; no livro "A Luta contra a Corrupção", lançado nesta quarta (26) em Curitiba, ele contemporiza altos e baixos do trabalho que já dura três anos e não tem previsão de fim –e os reveses vão da polêmica apresentação no Power Point sobre o ex-presidente Lula (a repercussão negativa o "pegou de surpresa" ) à prisão do ex-ministro Guido Mantega no hospital que tratava o câncer de sua mulher
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Paraná 247 - Coordenador da Lava Jato e um de seus rostos mais conhecidos, o procurador Deltan Dallagnol disse que a operação não vai salvar a pátria; segundo ele, fe nada adianta, afinal, retirar "maçãs podres" sem atacar "o que as faz apodrecer.
No livro "A Luta contra a Corrupção", lançado nesta quarta (26) em Curitiba, ele contemporiza altos e baixos do trabalho que já dura três anos e não tem previsão de fim –e os reveses vão da polêmica apresentação no Power Point sobre o ex-presidente Lula (a repercussão negativa o "pegou de surpresa" ) à prisão do ex-ministro Guido Mantega no hospital que tratava o câncer de sua mulher.
As informações são de reportagem de Anna Virgínia Ballousier na Folha de S.Paulo.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol diz à Folha que a operação não vai salvar a pátria. De nada adianta, afinal, retirar "maçãs podres" sem atacar "o que as faz apodrecer".
"Guiando-se pelo lema 'aja como se tudo dependesse de você, mas ore como se tudo dependesse de Deus', o evangélico Dallagnol afirma não 'descogitar' virar pastor no futuro.
'A Lava Jato traz à tona o monstro da corrupção, põe ele em carne e osso na nossa frente, e ele é assustador. É como ir ao médico, e ele diagnosticar que você tem problema de saúde. Se não se tratar, não adianta. A Lava Jato não cura o doente. Precisamos buscar reformas para que o crime de corrupção não compense. Entendo que a sociedade tenha essa expectativa, mas devemos tomar cuidado para não repetir o erro da Itália: uma superconfiança de que o sistema de Justiça tem resposta para todos os males. Não tem. Não basta retirar as maçãs podres. Precisa mudar as condições de temperatura, umidade, luz que fazem a maçã apodrecer', afirmou"
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