Curitiba terá mais uma greve dos professores
A Prefeitura de Curitiba enfrentará nova greve do magistério municipal a partir do dia 11 de agosto; a decisão foi tomada em assembleia no dia 31 de julho, com o Centro de Convenções de Curitiba lotado; a principal reivindicação que motiva a greve da categoria é a redução do prazo de implantação do novo Plano de Carreira das professoras e professores da rede
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Blog do Esmael - O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), vai enfrentar nova greve do magistério municipal de Curitiba a partir do dia 11 de agosto. A decisão foi tomada em assembleia no dia 31 de julho, com o Centro de Convenções de Curitiba lotado. A principal reivindicação que motiva a greve da categoria é a redução do prazo de implantação do novo Plano de Carreira das professoras e professores da rede.
A paralisação dos mestres curitibanos poderá atrapalhar o plano de Fruet, que é alavancar o nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na disputa pelo governo do Paraná.
O Plano de Carreira da categoria está sendo discutido desde maio de 2013, após o encerramento da Campanha de Lutas do ano passado. O projeto de lei foi enviado pela Prefeitura à Câmara Municipal no dia 1° de julho, entretanto, não há consenso em relação ao prazo de, no mínimo, dois anos estabelecido pela administração municipal para implantação integral do novo Plano.
O incentivo a formação continuada e um plano de carreira que valorize o profissional do magistério é também uma forma de contribuir com a melhoria da educação pública do município.
As professoras e professores da rede estão sem aumento real há dois anos. A argumentação da Prefeitura para conceder apenas o reajuste da inflação de 5,38% esse ano foi de que como o Plano de Carreira seria implantado, não seria possível discutir aumento real para a categoria.
Greve do início do ano
A greve do dia 17 de março desse ano conquistou o enquadramento por tempo de serviço, reivindicação histórica da categoria, que sofreu duras perdas em 2001, quando o atual Plano de Carreira foi implantado. Em 2001, a administração municipal da época fez o enquadramento dos profissionais do magistério por salário similar, o que achatou a remuneração de toda a categoria e fez com professores com dez anos de diferença recebessem salários quase equivalentes.
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