Curitiba lidera alta do m² no país, aponta FipeZap
Com alta de 38,2%, Curitiba liderou o reajuste referente ao preço do m² dos imóveis nos últimos 12 meses, de acordo com o índice FipeZap, que tem como objetivo analisar a variação do preço do m² em 16 cidades brasileiras; em nível nacional, o reajuste atingiu 13,4% no mesmo período em todas as localidades pesquisadas
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
PR247 – Com alta de 38,2%, Curitiba (PR) liderou o reajuste referente ao preço do metro quadrado (m²) dos imóveis nos últimos 12 meses, de acordo com o índice FipeZap, que tem como objetivo analisar a variação do preço do m² em 16 cidades brasileiras. No plano nacional, o reajuste atingiu 13,4%.
A pesquisa apontou que, em outubro, o reajuste foi de 3,50%, perdendo somente para Belo Horizonte (MG), e de 3,8% no mês seguinte. Desta vez, foi a maior entre as localidades pesquisadas. O presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Gustavo Selig, afirma o levantamento do FipeZap não corresponde à realidade do mercado imobiliário de Curitiba.
Para o dirigente, o fato de o índice FipeZap ser medido a partir de informações colocadas na internet pode distorcer as estatísticas. As informações são do G1 Paraná. "Muitas vezes [eles] não fazem diferenciação do que é novo e do que é usado. A pessoa física faz um anúncio na internet, e o apartamento vale R$ 300 mil, porém, ela acha que vale R$ 400 mil e coloca R$ 400 mil", declarou.
De acordo com Selig, houve um crescimento constante nos últimos 12 meses, que gira em torno de 8,5% a 10%, nos imóveis novos e nos lançamentos. Um imóvel pode ser considerado novo quando o mesmo tem noves meses após o lançamento pela construtora.
"O nosso mercado tem tido um crescimento sustentável. Isso é uma questão importante em Curitiba, que manteve o mercado comprador e aquecido. Não tem pico, como houve em outras capitais, de até 40% em um período curto. A média é de valorização anual de 14% a 16%, que acaba sendo uma valorização saudável para a cidade", acrescentou.
O presidente da Ademi-PR disse, ainda, que, entre 2003 e 2007, houve uma espécie de estagnação de lançamentos na capital paranaense. "É uma questão importante. Houve poucos lançamentos neste período, e existia uma demanda reprimida na cidade. Tudo isso fez com que ocorresse um aumento nas vendas e nos valores", afirmou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247