Cunha trabalha com reparos e faz resenhas de obras para diminuir pena

Preso em Curitiba, após ser condenado a 15 anos e quatro meses na Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz um trabalho de até oito horas diárias na prisão; ele ocupa o tempo trabalhando na manutenção de uma galeria do Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais (PR), o que pode render redução da pena; quando não está fazendo reparos, o ex-deputado participa do Programa Remição da Pena pela Leitura, que também diminui o tempo de prisão; peemedebista precisa ler uma obra literária e produzir uma resenha por mês, avaliada por um professor; para cada nota acima de seis, são quatro dias a menos de pena

Preso em Curitiba, após ser condenado a 15 anos e quatro meses na Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz um trabalho de até oito horas diárias na prisão; ele ocupa o tempo trabalhando na manutenção de uma galeria do Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais (PR), o que pode render redução da pena; quando não está fazendo reparos, o ex-deputado participa do Programa Remição da Pena pela Leitura, que também diminui o tempo de prisão; peemedebista precisa ler uma obra literária e produzir uma resenha por mês, avaliada por um professor; para cada nota acima de seis, são quatro dias a menos de pena
Preso em Curitiba, após ser condenado a 15 anos e quatro meses na Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz um trabalho de até oito horas diárias na prisão; ele ocupa o tempo trabalhando na manutenção de uma galeria do Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais (PR), o que pode render redução da pena; quando não está fazendo reparos, o ex-deputado participa do Programa Remição da Pena pela Leitura, que também diminui o tempo de prisão; peemedebista precisa ler uma obra literária e produzir uma resenha por mês, avaliada por um professor; para cada nota acima de seis, são quatro dias a menos de pena (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Preso em Curitiba, após ser condenado a 15 anos e quatro meses na Operação Lava Jato, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz um trabalho de até oito horas diárias na prisão. Desde março, o ex-presidente da Câmara ocupa o tempo trabalhando na manutenção de uma galeria do Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A atividade pode render redução da pena a que foi condenado no final do mês passado por lavagem de dinheiro, por corrupção passiva, e evasão de divisas.

Cunha é um dos detentos responsáveis por reparos na estrutura de uma das galerias da prisão e cumpre uma jornada de 44 horas semanais. A cada dia trabalhado, o peemedebista ganha o direito de reduzir um dia de prisão.

Quando não está fazendo reparos, o ex-deputado participa do Programa Remição da Pena pela Leitura, que também diminui o tempo de prisão. O ex-deputado precisa ler uma obra literária e produzir uma resenha por mês, escrita, reescrita e finalizada sob a orientação e avaliação de um professor. Para cada nota acima de seis, são quatro dias a menos de pena.

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O ex-presidente da Câmara é acusado de receber propina de US$ 1,5 milhão em um negócio da Petrobras em Benin, na África, e de ter ocultado os valores entre 2011 e 2014, enquanto era deputado.

O peemedebista também é réu em outras duas ações, por suposto recebimento de ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras, e também em um desdobramento da operação, que prendeu Lucio Funaro, apontado como operador financeiro do ex­deputado, que é investigado em ao menos outros cinco inquéritos.

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Comportamento

Ao comentar sobre o ex-deputado, o diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo, afirmou que o “ele não tem nada de extraordinário em termos de comportamento. Muito pelo contrário. Eu diria que é um preso extremamente disciplinado, comportado, educado, (conforme) informações que eu tenho da direção. Eduardo Cunha não é diferente dos demais”.

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“Os cuidados que têm que se tomar já vinham sido tomados por conta do quadro clínico específico dele. Ele é portador de hipertensão, toma medicamento para controle da pressão, tem que tomar todos os dias e isso está sendo religiosamente bem ministrado com todos os cuidados da enfermagem que é próprio do Complexo Médico-Penal, inclusive”, reforça. O relato foi publicado no Paraná Portal.

Todos os presos da Lava Jato ficam na Galeria 6 do Complexo Médico-Penal, ala destinada a detentos com direito a prisão especial, como criminosos com ensino superior e policiais. Em cada corredor, são cerca de 70 presos, divididos em celas de 12 metros quadrados, que abrigam três detentos cada. 

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Cartaxo afirmou que os presos da Lava Jato são cuidadosos. “Eles todos (presos da Lava Jato) são atenciosos com os agentes, tomam cuidado com o que falam, com a forma como falam e se preocupam evidentemente com estarem num ambiente melhor possível dentro do contexto que estão enfrentando”, acrescentou.

 

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