'CPI do Transporte não acabará em pizza'
segundo o vereador Jorge Bernardi (PDT), presidente da CPI que investiga a máfia do transporte público de Curitiba, quem apostar que o trabalho da comissão terminará em pizza "vai cair do cavalo"; o pedetista disse, ainda, que os integrantes da CPI estão sendo pressionados "pela mídia e forças conservadoras da cidade, que não querem mudar nada"
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Blog do Esmael - O vereador Jorge Bernardi, líder do PDT na Câmara e presidente da CPI que investiga a máfia do transporte público de Curitiba, em entrevista ao blog, nesta segunda (14), disse que quem apostar que o trabalho da comissão terminará em pizza "vai cair do cavalo".
"Estamos sendo muito pressionados pela mídia e forças conservadoras da cidade, que não querem mudar nada. Mas vai cair do cavalo quem achar que a CPI do Transporte terminará em pizza", afirmou o presidente do colegiado, também chamado de "CPI da Urbs".
Cauteloso, ao blog, Bernardi deu a entender que os membros da comissão deverão recomendar ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) e ao Ministério Público que anule o processo de licitação cujo resultado foi homologado em 9 de agosto de 2010.
Na reunião administrativa de hoje, a CPI deverá decidir a data em que o ex-procurador-geral do Município de Curitiba, Ivan Bonilha, irá depor na condição de convocado. Na época da licitação, seria ele quem lançou o edital. Atualmente, Bonilha é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Os vereadores deverão apontar no relatório final da CPI, no final deste mês, a redução do preço da passagem a R$ 2. Não é descartada a recomendação no documento da criação da frota pública municipal.
Os parlamentares que investigam a máfia do transporte coletiva dizem que o setor movimenta cerca de R$ 1 bi ao ano, sendo que R$ 920 milhões ficam com as empresas vencedoras da licitação abrigadas nos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro.
Segundo a prefeitura de Curitiba, a título de comparação, o município arrecada anualmente cerca de R$ 450 milhões em IPTU e cerca de R$ 850 milhões em ISS.
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