CPI do Transporte deve começar em fevereiro

Autor do requerimento de criação da Comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR) vai pedir para que os partidos indiquem logo os integrantes para que os trabalhos possam começar; “A CPI tem de ser muito rápida e apresentar uma solução. Não é um espetáculo para a mídia. Mas é uma resposta ao movimento das ruas e uma necessidade ao governo federal”, disse  

Em aparte, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) defende investigação de denúncias sobre suposta existência de uma fábrica de dossiês no governo federal, montada pela administração petista para achincalhar biografias de adversários políticos
Em aparte, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) defende investigação de denúncias sobre suposta existência de uma fábrica de dossiês no governo federal, montada pela administração petista para achincalhar biografias de adversários políticos (Foto: Roberta Namour)


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Carlos Penna Brescianini (Rádio Senado)

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) vai pedir que os partidos indiquem logo os integrantes para a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará o transporte público para que os trabalhos possam começar já em fevereiro. Ele é o autor do requerimento de criação da CPI, que teve o número mínimo de assinaturas (28) confirmado em dezembro.

Requião explicou que o Regimento Interno do Senado já prevê os critérios de indicação dos membros titulares e dos suplentes das CPIs e por isso seus trabalhos investigativos podem começar rapidamente.

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- Agora falta que os partidos indiquem os seus membros. E eu tenho uma visão especial sobre essa CPI. Ela tem de ser muito rápida e apresentar uma solução. Não é um espetáculo para a mídia. Mas é uma resposta ao movimento das ruas e uma necessidade ao governo federal.

Requião disse ter estranhado as pressões que sofreu para que a CPI não se viabilizasse.

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- Medo do que tem essa gente? Medo do que tem o governo da nossa presidente Dilma? Por que a Ideli [Salvatti, ministra das Relações Institucionais] pressionou senadores para retirar a assinatura?

O senador paranaense avalia que a CPI pode realizar seus trabalhos ao longo do primeiro semestre, levantando informações sobre licitações e cartéis do transporte público, para apresentar relatório final até julho.

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