CPI decide ir a Curitiba ouvir Fernando Baiano
Parlamentares que integram a CPI da Petrobras também querem ouvir o depoimento de outros 18 presos pela Operação Lava Jato, inclusive o doleiro Alberto Youssef, que estão na superintendência da Polícia Federal em Curitiba; a decisão, proposta pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), rendeu polêmica no plenário; segundo o presidente, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), os membros da comissão vão aproveitar a viagem para conversar com o juiz Sérgio Moro
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Agência Câmara - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras decidiu ir a Curitiba (PR) ouvir o depoimento do empresário Fernando Soares, o Fernando Baiano, e outros 18 presos pela Operação Lava Jato, inclusive o doleiro Alberto Youssef.
A decisão da CPI rendeu polêmica no plenário. O deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a ida da comissão a Curitiba. Ele preferia que os depoimentos fossem feitos na Câmara. "Deveríamos pedir a revogação do Ato da Mesa que proíbe a oitiva de detentos nas dependências da Casa", disse. E sugeriu que os presos fossem ouvidos no Senado, onde não há proibição.
A ida dos deputados a Curitiba ainda não tem data marcada e foi proposta pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RJ).
O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) criticou a medida. "Não podemos suspender o Ato da Mesa para ouvir um detento e não fazer o mesmo em relação a outro. São dois pesos e duas medidas", afirmou, referindo-se ao fato de o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque ter sido autorizado a entrar na Câmara para prestar depoimento, mesmo estando preso.
O deputado Júlo Delgado (PSB-MG) defendeu a ida da CPI a Curitiba. "É uma questão de economia processual", ressaltou.
O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que os membros da comissão vão aproveitar a viagem a Curitiba para conversar com o juiz da 13ª Vara Federal, Sérgio Moro, a respeito do compartilhamento de informações até agora sigilosas.
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