Corrupção teve impacto no processo político, diz Moro sobre o PT

Na sentença em que condenou a 15 anos de prisão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que o valor de R$ 4,26 milhões, supostamente pagos em propina ao partido entre 2008 e 2012, interferiu no processo eleitoral; "A corrupção gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos, o que reputo especialmente reprovável", disse Moro; outras oito pessoas também foram condenadas na mesma ação; advogado de João Vaccari Neto, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que o ex-tesoureiro jamais arrecadou dinheiro ilícito para o partido

Na sentença em que condenou a 15 anos de prisão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que o valor de R$ 4,26 milhões, supostamente pagos em propina ao partido entre 2008 e 2012, interferiu no processo eleitoral; "A corrupção gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos, o que reputo especialmente reprovável", disse Moro; outras oito pessoas também foram condenadas na mesma ação; advogado de João Vaccari Neto, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que o ex-tesoureiro jamais arrecadou dinheiro ilícito para o partido
Na sentença em que condenou a 15 anos de prisão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que o valor de R$ 4,26 milhões, supostamente pagos em propina ao partido entre 2008 e 2012, interferiu no processo eleitoral; "A corrupção gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos, o que reputo especialmente reprovável", disse Moro; outras oito pessoas também foram condenadas na mesma ação; advogado de João Vaccari Neto, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que o ex-tesoureiro jamais arrecadou dinheiro ilícito para o partido (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - Na sentença em que condenou a 15 anos de prisão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na 1ª instância, afirmou que o valor de R$ 4,26 milhões, supostamente pagos em propina ao partido entre 2008 e 2012, interferiu no processo eleitoral.

"A corrupção gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos, o que reputo especialmente reprovável", disse Moro.

Segundo o magistrado, a participação de João Vaccari na coleta de valores oriundos do esquema de corrupção na Petrobras foi objeto de declarações de Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás), Pedro Barusco (ex-gerente da estatal) e Eduardo Hermelino Leite, ex-executivo da Camargo Correa.

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Segundo a denúncia da força-tarefa do Ministério Público Federal, dos R$ 4,26 milhões, R$ 3.66 milhões foram destinados ao Diretório Nacional do PT. O restante foi pulverizado entre diretórios estaduais e municipais da agremiação. As doações, afirma a Procuradoria da República, foram feitas pelas empresas controladas pelo executivo Augusto Mendonça – PEM, Projetec e SOG.

Também foram condenados outros envolvidos no esquema. Os operadores Adir Assad, Sônia Mariza Branco e Dario Teixeira Alves Junior foram condenados a 9 anos e 10 meses, cada um, por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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O juiz Moro condenou, ainda, os delatores Mário Góes (lobista – 18 anos e 4 meses de prisão), Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da estatal – 18 anos e 4 meses), Augusto Mendonça (empresário – 16 anos e 8 meses), Julio Camargo (lobista – 12 anos) e Alberto Youssef (doleiro – 9 anos e 2 meses). Como colaboradores, eles cumprirão as penas definidas nos acordos com a força-tarefa da Lava Jato.

O advogado de João Vaccari Neto, Luiz Flávio Borges D’Urso, disse que ainda não teve acesso à sentença, mas tem reiterado que o ex-tesoureiro jamais arrecadou dinheiro ilícito para o partido. “As acusações são baseadas nas palavras de delatores e palavra de delator não é prova de nada”, tem afirmado o advogado. “O sr. Vaccari arrecadou doações lícitas, sempre doações lícitas, todas entregues ao PT, devidamente contabilizadas e declaradas às autoridades competentes.”

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A sentença do juiz Sérgio Moro foi divulgada pelo blog do jornalista Fausto Macedo (leia aqui). 

 

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