“Corrupção no governo Richa pode varrer a ALEP em 2018”, diz analista

A inquieta cientista política Ana Bitiruc acredita que um “vendaval” passará pela Assembleia Legislativa do Paraná nas eleições de 2018; ela calcula que a mudança do legislativo estadual nas urnas poderá ser superior a 70%; ou seja, dos atuais 54 deputados apenas 16 seriam reeleitos; “A corrupção no governo Richa pode varrer a ALEP em 2018”, opina Ana Bitiruc; STJ abriu um segundo inquérito contra Richa por supostamente ter beneficiado empresa da família; tucano já era réu noutra ação pela cobrança de propina na Receita Estadual; Richa é alvo de investigação pelo desvio de R$ 50 milhões da construção de escolas; governador também integra a “Lista de Janot”

Caldas Novas- GO- Brasil- 13/04/2015- O governador do Paraná, Beto Richa, durante visita do ministro da pesca e aquicultura, Helder barbalho. Foto: Orlando Kissner/ Fotos Públicas
Caldas Novas- GO- Brasil- 13/04/2015- O governador do Paraná, Beto Richa, durante visita do ministro da pesca e aquicultura, Helder barbalho. Foto: Orlando Kissner/ Fotos Públicas (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - A inquieta cientista política Ana Bitiruc acredita que um “vendaval” passará pela Assembleia Legislativa do Paraná nas eleições de 2018.

Ela calcula que a “taxa de limpeza” do legislativo estadual nas urnas poderá ser superior a 70%. Ou seja, dos atuais 54 deputados apenas 16 seriam reeleitos.

A análise de Bitiuruc socorre as recentes manifestações do senador Roberto Requião (PMDB-PR), para quem “as últimas revelações sobre Beto Richa deixam claro o por que de alguns deputados de oposição aderirem ao governo”.

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Para a cientista política, a omissão dos parlamentares em relação à corrupção no governo do PSDB poderá voltar-se contra eles próprios, os deputados, que terão muitíssimas dificuldades para continuar com a cadeira.

Folgo assegurar que “a corrupção no governo Richa pode varrer a ALEP em 2018”, opina Ana Bitiruc.

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A cientista política ainda faz uma comparação da crise política atual, que atinge a maioria dos deputados, com aquela do “Diários Secretos”. em 2010, que consistia numa série divulgada pelo grupo RPCTV/Gazeta do Povo sobre funcionários fantasmas na ALEP.

“Aquela era uma guerra de uma corporação, no caso da RPC, contra deputados. O alcance da mídia é questionável, pois a maioria voltou naquela eleição. Mas agora a situação é mais crítica: há piora no cenário econômico; faz-se uma campanha diuturna contra os políticos; e, o que é pior, a ‘Bancada do Camburão’ brigou com servidores e professores que têm poder mobilização e capilaridade. Eles estão nos 399 municípios. Nem a Globo nem a Gazeta tinham esse potencial”.

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Os rolos de Beto Richa

Na semana que passou, o STJ abriu um segundo inquérito contra Beto Richa. A acusação é que ele teria beneficiado empresa da família dele com licença ambiental no Porto de Paranaguá.

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O governador tucano já era réu noutra ação penal acerca da cobrança de propina na Receita Estadual, cuja investigação correu no âmbito da Operação Publicano.

Beto Richa ainda é alvo de investigação na Justiça Federal em virtude de desvio de R$ 50 milhões da construção de escolas, de acordo com a Operação Quadro Negro.

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Você acha que acabou? Que nada. O governador também integra a “Lista de Janot”, remetida no mês passado para o STJ, que aponta Richa pelo recebimento de propina da Odebrecht na campanha de 2010, segundo delações de ex-executivos da empreiteira.

O deputado Requião Filho (PMDB) luta há dois anos para instalar a CPI da Corrupção na Assembleia. Como se se protegem de malfeitos, os pares do peemedebista esquivam-se de assinar o documento. Tem 16 apoiadores. Faltam apenas duas subscrições.

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