Correios decidem entrar em greve no Paraná
A categoria pede aumento real de 15%, novas contratações, manutenção e melhoria do seu atual plano de saúde, melhores condições de trabalho, redução da jornada dos atendentes comerciais das agências, entre outras reivindicações; porém, ETC apresentou uma proposta de 8% e nenhuma garantia com relação às outras pautas
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Blog do Esmael - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, enfrenta greve dos trabalhadores dos Correios por tempo indeterminado. O movimento foi deflagrado ontem (17) à noite no Paraná e hoje, a partir do meio dia, os grevistas promovem um protesto em frente à sede da empresa em Curitiba (Rua João Negrão).
Os trabalhadores dos Correios no estado rejeitaram por ampla maioria, em várias assembleias, proposta apresentada pela empresa comandada por Bernardo e agora cruzaram os braços em busca de conquistas.
A categoria reivindica aumento real de 15%, novas contratações, manutenção e melhoria do seu atual plano de saúde; melhores condições de trabalho, redução da jornada dos atendentes comerciais das agências, entre outros. No entanto, até o momento a Empresa só apresentou uma proposta de reajuste salarial de 8% – apenas 0,87% acima da inflação – e nenhuma garantia com relação às outras pautas.
Na avaliação dos trabalhadores, a proposta está bem abaixo do que a categoria necessita e a desculpa de que a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não consegue bancar as reivindicações, na verdade, não passa de intransigência. Afinal de contas, os lucros dos Correios já ultrapassou a casa do bilhão de reais e vem crescendo ano a ano.
Legalidade
No início desta semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) indeferiu um pedido de liminar da ECT contra a paralisação nacional prevista para o dia 17 de setembro. A Empresa havia pedido a manutenção de 80% das atividades dos Correios, alegando que os serviços prestados são "essenciais".
O pedido negado reafirma a legalidade da paralisação coletiva. Mais do que isso, greve é um direito dos trabalhadores e está sendo exercido pois a negociação não é mais possível.
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