Copel pede reajuste de mais de 30% na tarifa

Reajuste médio de 32,4% na tarifa de energia será aplicado aos consumidores a partir do próximo dia 24 de junho; “Ficamos muito descontratados justamente no momento em que os reservatórios começavam a baixar e o preço da energia começou a ser fortemente impactado pelo uso constante das térmicas”, explica Vlademir Santo Daleffe, diretor-presidente da Copel Distribuição

Reajuste médio de 32,4% na tarifa de energia será aplicado aos consumidores a partir do próximo dia 24 de junho; “Ficamos muito descontratados justamente no momento em que os reservatórios começavam a baixar e o preço da energia começou a ser fortemente impactado pelo uso constante das térmicas”, explica Vlademir Santo Daleffe, diretor-presidente da Copel Distribuição
Reajuste médio de 32,4% na tarifa de energia será aplicado aos consumidores a partir do próximo dia 24 de junho; “Ficamos muito descontratados justamente no momento em que os reservatórios começavam a baixar e o preço da energia começou a ser fortemente impactado pelo uso constante das térmicas”, explica Vlademir Santo Daleffe, diretor-presidente da Copel Distribuição (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Notícias Paraná - A Copel solicitou um reajuste médio de 32,4% na tarifa de energia que será aplicada aos consumidores a partir do próximo dia 24 de junho - é a maior solicitação de reajuste recebido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que deve ser pela agência em reunião marcada para a próxima terça-feira (17).

No detalhamento do reajuste, observa-se que o item de maior peso na composição foi a compra de energia, correspondendo a 19,1%. Há ainda 11,8% de aumento para cobrir componentes financeiros, que representam a diferença entre as despesas que a empresa já pagou e o que ela recebe por meio das tarifas, e que precisa ser compensado ao longo dos próximos 12 meses.

Ficamos muito descontratados justamente no momento em que os reservatórios começavam a baixar e o preço da energia começou a ser fortemente impactado pelo uso constante das térmicas”, explica Vlademir Santo Daleffe, diretor-presidente da Copel Distribuição, em entrevista à Gazeta do Povo.

continua após o anúncio

De qualquer forma, o custo da compra de energia foi o principal fator para o aumento. Com o encerramento de contratos importantes no fim de 2013, a Copel passou a ter uma demanda relativamente maior do que pode entregar, precisando recorrer ao mercado e "comprar energia" para atender a população do Paraná. E caso o reajuste seja aprovado, a tarifa residencial cobrada pela Copel atingirá o maior valor da história da empresa.

Vale lembrar ainda que em 2013 a presidenta Dilma Rousseff anunciou redução da tarifa de energia elétrica. “A conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para indústria, agricultura, comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia e ela irá crescer ainda nos próximos anos”, disse Dilma na época. Estados governados pelo PSDB, São Paulo, Minas Gerais e, claro, o próprio Paraná, acusaram o Governo Federal de "estelionato eleitoral" e não aceitaram a redução. Agora o resultado poderá ser sentido ao final do mês, na sua conta de luz.

continua após o anúncio

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247