Coordenador de Richa está na mira do Gaeco

Vereador e ex-prefeito de Londrina Gérson Araújo (PSDB), que está sendo investigado pelo Gaeco por suposto favorecimento à construtora Iguaçu do Brasil, que aplicou um golpe milionário na cidade, deixando centenas de famílias sem as moradias prometidas; o parlamentar vereador e o ex-chefe de gabinete William Polaquini Godoy estiveram na sede do Ministério Público para prestar depoimento

Vereador e ex-prefeito de Londrina Gérson Araújo (PSDB), que está sendo investigado pelo Gaeco por suposto favorecimento à construtora Iguaçu do Brasil, que aplicou um golpe milionário na cidade, deixando centenas de famílias sem as moradias prometidas; o parlamentar vereador e o ex-chefe de gabinete William Polaquini Godoy estiveram na sede do Ministério Público para prestar depoimento
Vereador e ex-prefeito de Londrina Gérson Araújo (PSDB), que está sendo investigado pelo Gaeco por suposto favorecimento à construtora Iguaçu do Brasil, que aplicou um golpe milionário na cidade, deixando centenas de famílias sem as moradias prometidas; o parlamentar vereador e o ex-chefe de gabinete William Polaquini Godoy estiveram na sede do Ministério Público para prestar depoimento (Foto: Leonardo Lucena)


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Notícias Paraná - Não é a primeira vez que pessoas da linha de frente da campanha de Beto Richa ficam na mira do Ministério Público. Aliás este é o terceiro caso em menos de dois meses. Primeiro foi o prefeito de Terra Rica, Devalmir Molina Gonçalves, o Mi Molina, por fraude em licitações que beneficiou uma emissora de rádio, condenado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) a dois anos de prisão.

Depois foi o prefeito Adir dos Santos Leite (PSDB), de São Jerônimo da Serra, região Norte, preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e investigado por peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, fraude a licitação e organização criminosa, além de porte ilegal de armas..

Agora é a vez do vereador e ex-prefeito de Londrina Gérson Araújo (PSDB), que está sendo investigado pelo Gaeco por suposto favorecimento à construtora Iguaçu do Brasil, que aplicou um golpe milionário na cidade, deixando centenas de famílias sem as moradias prometidas. O vereador e o ex-chefe de gabinete William Polaquini Godoy estiveram na sede do Ministério Público na tarde da última segunda-feira (22) para prestar depoimento.

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Gérson Araújo, é coordenador da campanha de Beto Richa (PSDB) em Londrina e foi prefeito do município após a cassação de Barbosa Neto (PDT) e a prisão seguida de renúncia de Joaquim José Ribeiro (sem partido) em 2012. Neste período, de acordo com as investigações, o dono de um terreno, localizado na Avenida Henrique Mansano, na região Norte da cidade, teria sofrido uma suposta pressão política para que a área fosse negociada com a construtora. Segundo os relatos da suposta vítima, a negociação da venda do terreno para a Iguaçu do Brasil estaria avançada quando foi procurado por Godoy, de acordo com o delegado do Gaeco, Ernandes Cézar Alves.

“Ele [William Godoy] teria entrado em contato para informar que a Prefeitura tinha interesse em desapropriar o terreno. Por conta dessa informação, ele rapidamente fechou negócio com a Iguaçu do Brasil. Nossas investigações seguem no sentido de apurar se esse interesse na desapropriação era legítimo ou se isso foi feito para que a venda do imóvel ocorresse de maneira mais rápida”, explicou o delegado ao Jornal de Londrina.

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O primeiro contato do ex-chefe de gabinete, de acordo com o delegado, foi feito junto aos antigos proprietários do terreno em 23 de novembro de 2012. Poucos dias depois, em 5 de dezembro do mesmo ano, o imóvel foi vendido para a Iguaçu do Brasil. Como o dinheiro prometido não foi pago em sua totalidade, as vítimas procuraram o Gaeco. “O terreno fez parte, efetivamente, do golpe aplicado pela construtora em Londrina”, afirmou o delegado.

Em entrevista, Araújo disse estar indignado. Ele afirma que William Godoy de fato procurou o antigo dono do terreno, mas com outro objetivo: “Meu assessor estava propondo que o espaço virasse uma Vila Olímpica. Mas ao mesmo tempo uma empresa de Londrina parece que também tinha interesse no local”, afirmou.

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Araújo teria assinado um requerimento ao prefeito Alexandre Kireeff (PSD) sugerindo a desapropriação da área, mas ele nunca foi protocolado – e teria sido “roubado” de dentro do gabinete para ser usado de forma ilícita, de acordo com Araújo. No entanto, esse documento foi usado no processo de venda à construtora talvez para convencer o proprietário (do terreno) para apressar o negócio, informando que o vereador estava solicitando a desapropriação.

*Com Jornal de Londrina

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