Contrariando MP e PF, Moro nega transferir Léo Pinheiro

O juiz Sergio Moro negou a remoção do ex-presidente da OAS da carceragem da PF de Curitiba para o Complexo Médico Penal de Pinhais; procuradores e policiais foram ouvidos por Moro antes e negaram que Léo estivesse negociando delação premiada; Moro, contudo, ressaltou a importância da colaboração e determinou, por "prudência", a continuidade de sua estadia; com a decisão, Moro acolhe o pedido dos advogados de Pinheiro

O juiz Sergio Moro negou a remoção do ex-presidente da OAS da carceragem da PF de Curitiba para o Complexo Médico Penal de Pinhais; procuradores e policiais foram ouvidos por Moro antes e negaram que Léo estivesse negociando delação premiada; Moro, contudo, ressaltou a importância da colaboração e determinou, por "prudência", a continuidade de sua estadia; com a decisão, Moro acolhe o pedido dos advogados de Pinheiro
O juiz Sergio Moro negou a remoção do ex-presidente da OAS da carceragem da PF de Curitiba para o Complexo Médico Penal de Pinhais; procuradores e policiais foram ouvidos por Moro antes e negaram que Léo estivesse negociando delação premiada; Moro, contudo, ressaltou a importância da colaboração e determinou, por "prudência", a continuidade de sua estadia; com a decisão, Moro acolhe o pedido dos advogados de Pinheiro (Foto: Gisele Federicce)


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Jornal GGN - Contrariando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, o juiz Sergio Moro negou a remoção do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro da carceragem da PF de Curitiba para o Complexo Médico Hospitalar. Os procuradores e os policiais foram ouvidos por Moro antes e negaram que Léo estivesse negociando acordo de delação premiada. Moro, contudo, ressaltou a importância da colaboração de executivo e determinou, por "prudência", a continuidade de sua estadia.

"Em que pesem os requerimentos da autoridade policial e a posição do MPF, as divulgações, fundadas ou não, da possibilidade de José Adelmário Pinheiro Filho vir a celebrar acordo de colaboração premiada, aliada ao potencial e à extensão das informações que reuniria, recomenda prudência e, por conseguinte, a manutenção dele, no presente momento e para segurança dele, na carceragem da SR/DPF/PF." Segundo Moro, o problema de espaço na sede da PF terá de ser solucionado com a remoção de outros presos.

Léo Pinheiro é um dos empresários considerados mais próximos de Lula pela força-tarefa da Lava Jato. Veículos de comunicação vinham noticiando, nos últimos meses, que seu acordo de delação estaria estacionado porque Pinheiro disse que os "benefícios" que o ex-presidente ganhou da OAS - como a manutenção do acervo presidencial e a reforma do Sítio de Atibaia e de um tríplex no Guarujá que poderia ser vendido ao petista foram feitas sem nenhuma contrapartida.

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A defesa de Pinheiro disse a Moro que "o acusado prestará novos depoimentos, bem como apresentará novas provas".

O MPF, por outro lado, "refutou as alegações da Defesa do acusado (evento 22). Agregou que não existe acordo de colaboração celebrado, tampouco negociações em curso. Outrossim, há colaboradores no Complexo Médico Penal e não foram noticiados supostos riscos à integridade destes acusados. Enfim, não se opôs à transferência do acusado."

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