Continua greve dos ônibus na Grande Curitiba
A greve dos cobradores no transporte público de Curitiba e região, conforme já havia adiantado o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc); porém, desta vez, as empresas liberaram a saída dos veículos das garagens; a Justiça do Trabalho havia decidido que a greve de cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não é abusiva
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Notícias Paraná - A greve dos cobradores no transporte público de Curitiba e região segue nesta sexta-feira (27), conforme já havia adiantado o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc). Porém, desta vez, as empresas liberaram a saída dos veículos das garagens. Na madrugada de hoje, a Justiça do Trabalho havia decidido que a greve de cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não é abusiva.
A Urbs entrou com um pedido na tarde da última quinta para garantir uma frota mínima com cobradores circulando na capital, mas a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho, Ana Carolina Zaina, não decidiu o mérito da questão. O prefeito Gustavo Fruet já adiantou que a Prefeitura não poderia bancar mais um dia de catraca livre - o custo aproximado para os cofres públicos com os ônibus circulando ontem foi de aproximadamente R$ 2,484 milhões.
Já o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) disse que não poderia arcar com a catraca livre. Nesta sexta deve ocorrer mais uma audiência entre o Sindimoc e o sindicato patronal, com a presença de Urbs e da Comec. A audiência de dissídio está marcada para começar às 13h30 na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).
Por volta das 11h da manhã, o prefeito Gustavo Fruet informou que a Justiça do Trabalho determinou que Sindimoc e Setransp coloquem em circulação 100% da frota com 50% de cobradores em terminais, ônibus e estações-tubo sob pena de multa diária de R$ 30.000,00.
"A Justiça do Trabalho advertiu o Setransp (sindicato patronal) sobre a possibilidade de lockout - recusa por parte da entidade patronal em ceder aos trabalhadores os instrumentos de trabalho necessários, no caso, os ônibus. Isso é crime e está sendo investigado", disse Fruet.
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