Contadora traída pela Lava Jato se emociona em depoimento a Moro

Responsável por ter destravado a delação de Paulo Roberto Costa e entregado documentos sobre operações de Alberto Youssef que foram fundamentais para o sucesso da Lava Jato, a contadora Meire Pozza chorou em depoimento ao juiz Sergio Moro; Meire se emocionou no momento em que lembrou que foi bajulada pelos procuradores de Curitiba e, dois anos depois, traída pela força-tarefa; reportagem do Jornal GGN

Responsável por ter destravado a delação de Paulo Roberto Costa e entregado documentos sobre operações de Alberto Youssef que foram fundamentais para o sucesso da Lava Jato, a contadora Meire Pozza chorou em depoimento ao juiz Sergio Moro; Meire se emocionou no momento em que lembrou que foi bajulada pelos procuradores de Curitiba e, dois anos depois, traída pela força-tarefa; reportagem do Jornal GGN
Responsável por ter destravado a delação de Paulo Roberto Costa e entregado documentos sobre operações de Alberto Youssef que foram fundamentais para o sucesso da Lava Jato, a contadora Meire Pozza chorou em depoimento ao juiz Sergio Moro; Meire se emocionou no momento em que lembrou que foi bajulada pelos procuradores de Curitiba e, dois anos depois, traída pela força-tarefa; reportagem do Jornal GGN (Foto: Charles Nisz)


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247 - Responsável por ter destravado a delação de Paulo Roberto Costa e entregar documentos sobre operações de Alberto Youssef que foram fundamentais para o sucesso da Lava Jato, a contadora Meire Pozza chorou em depoimento ao juiz Sergio Moro, divulgado pelo Estadão na noite de domingo 3, no momento em que lembrou que foi bajulada pelos procuradores de Curitiba e, dois anos depois, traída pela força-tarefa.

Meire é acusada de ter vendido um imóvel de Alberto Youssef sendo que a transação havia sido informada com antecedência às autoridades da Lava Jato. A contadora diz que tomou a iniciativa após o doleiro ser preso e deixar dívidas em uma de suas empresas. Diante de Moro, Meire respondeu a uma pergunta de sua defesa, sobre a efetividade de sua colaboração informal, com a voz embargada. "O Márcio [Anselmo] dizia que se eu não tivesse colaborado da forma como eu fiz, muito provavelmente a operação não tivesse chegado onde chegou", disse. 

"No dia 17 de março de 2015, aniversário de 1 ano de operação, eu recebi mensagem de toda a força-tarefa dizendo que eles iam comemorar, falando que a vitória era nossa, me chamando para um churrasco de comemoração. Membros do Ministério Público me dizendo que minha colaboração foi imprescindível. Se não tivesse tido minha colaboração, não teria chegado [onde chegou]. Recebi muitas mensagens desse tipo", acrescentou.
 
Ela afirmou a Moro que no decorrer das investigações, recebeu uma proposta de acordo de delação por meio do delegado Márcio Anselmo, que foi recusada. Meire sequer chegou a descartar a minuta junto ao Ministério Público. O assunto teria parado em Anselmo, que chegou a dizer a Meire que pediria perdão judicial ao juiz, caso ela fosse denunciada pelos procuradores. Diante de Moro, o delegado não admitiu que fez a promessa.
 
 

 

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