Conclusão “açodada e contraditória” da polícia é incentivo aos crimes de ódio comandados por Bolsonaro, diz Gleisi

Em vídeo, presidenta do PT denuncia que a Polícia do Paraná se recusou a fazer perícia no celular do assassino, Jorge Guaranho, e a ouvir testemunhas da família de Marcelo Arruda

Gleisi Hoffmann, Jorge Guaranho, Marcelo Arruda
Gleisi Hoffmann, Jorge Guaranho, Marcelo Arruda (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)


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247 - A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), classificou como “açodada e contraditória aos fatos” a conclusão da Polícia Civil do Paraná de que o assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu não teve motivação política.

“É difícil dizermos que ele matou por a vítima ser petista. Ele teria voltado por se sentir humilhado”, alegou a delegada Camila Cecconelo. A família de Marcelo Arruda foi surpreendida com a decisão e os advogados divulgaram uma nota questionando a pressa e disseram que a conclusão era “sem fundamento”.

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No vídeo, Gleisi denuncia que a Polícia do Paraná se recusou a fazer perícia no celular do assassino e a ouvir testemunhas indicadas pela família da vítima. E ainda impediu que a defesa da vítima tivesse acesso à investigação, direito constitucional e garantido em tratados internacionais dos quais o Brasil faz parte.

“As provas que a própria polícia recolheu mostram que o assassino foi até a festa de Marcelo de caso pensado, para agredir e ofender exclusivamente por motivação política. E mesmo assim a delegada do caso quer concluir que a motivação foi pessoal, exatamente a versão que Bolsonaro e seu vice Mourão querem impor, contra a verdade dos fatos”, diz Gleisi.

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