Comissão externa da Petrobras vai ao PR e ao Rio

As duas viagens foram definidas pelos membros da comissão em reunião nesta quarta-feira; no próximo dia 22, os deputados vão ao Paraná falar com o juiz Sérgio Moura, responsável pela Operação Lava Jato, e ao Rio de Janeiro para solicitar informações ao procurador Renato Silva Oliveira, que coordena as investigações sobre o caso da SBM no Ministério Público Federal

As duas viagens foram definidas pelos membros da comissão em reunião nesta quarta-feira; no próximo dia 22, os deputados vão ao Paraná falar com o juiz Sérgio Moura, responsável pela Operação Lava Jato, e ao Rio de Janeiro para solicitar informações ao procurador Renato Silva Oliveira, que coordena as investigações sobre o caso da SBM no Ministério Público Federal
As duas viagens foram definidas pelos membros da comissão em reunião nesta quarta-feira; no próximo dia 22, os deputados vão ao Paraná falar com o juiz Sérgio Moura, responsável pela Operação Lava Jato, e ao Rio de Janeiro para solicitar informações ao procurador Renato Silva Oliveira, que coordena as investigações sobre o caso da SBM no Ministério Público Federal (Foto: Gisele Federicce)


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Maria Neves, da Agência Câmara - Em reunião nesta quarta-feira (14), a comissão externa da Câmara dos Deputados que investiga denúncias sobre propinas que teriam sido pagas pela empresa holandesa SBM Offshore a servidores da Petrobras decidiu realizar duas viagens para colher informações sobre o caso.

No próximo dia 22, os deputados vão ao Paraná falar com o juiz Sérgio Moura, responsável pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), e ao Rio de Janeiro para solicitar informações ao procurador Renato Silva Oliveira, que coordena as investigações sobre o caso da SBM no Ministério Público Federal.

De acordo com o autor do requerimento para a vista ao juiz paranaense, deputado Fernando Francischini (SD-PR), é importante que os parlamentares tenham acesso às informações da PF, principalmente relacionadas ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para estabelecer possíveis conexões com a investigação sobre a SBM Offshore realizada na Holanda.

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Empresa nega

A empresa holandesa aluga plataformas flutuantes para extração de petróleo à Petrobras e é acusada de pagar propinas para conseguir os contratos. Em comunicado divulgado no mês passado pela imprensa brasileira, a SBM sustenta que as investigações internas realizadas desde o primeiro trimestre de 2012 apontaram que não houve pagamentos indevidos a funcionários da estatal brasileira.

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Já Paulo Roberto Costa é acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Inicialmente, a intenção dos deputados era conversar com o próprio acusado, mas seus advogados negaram o pedido.

Relatório provisório

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Durante a reunião de hoje, o coordenador da comissão externa, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), também comunicou que o grupo irá produzir um relatório provisório a ser encaminhado às comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras.

"Não vamos pôr fim ao nosso trabalho; vamos fazer um relato sobre nossa atuação e sugerir que a CPI (dos senadores) ou a CPMI (da Câmara e Senado) faça o que não podemos fazer, como pedir quebras de sigilo e a movimentação financeira das empresas suspeitas", explicou.

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