Cogestão será suspensa no RS a partir de sábado; municípios terão que cumprir restrições previstas no plano estadual

O governo do Estado anunciou que todas as regiões do Rio Grande do Sul entrarão em bandeira preta, a partir de sábado (27)

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução)


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Sul21 - O governo do Estado anunciou que todas as regiões do Rio Grande do Sul entrarão em bandeira preta, a partir de sábado (27). O Executivo também decidiu suspender o mecanismo de cogestão do Modelo de Distanciamento Controlado. Assim, todos os municípios são obrigados a seguir as regras e protocolos estabelecidos para regiões de risco altíssimo de contágio – sem possibilidade de flexibilização. Com a definição, comércios e serviços não essenciais ficarão fechados e os demais setores econômicos atuam com restrição. Leite também confirmou que a restrição de atividades entre 20h e 5h será mantida na próxima semana. As decisões serão válidas até o dia 7 de março.

Em live realizada no fim da tarde, Leite reafirmou o momento crítico enfrentado pelo Rio Grande do Sul, citando a explosão de casos confirmados, a superlotação dos hospitais e o número recorde de mortes dos últimos dias. O governador rebateu as críticas de que o problema poderia ser enfrentado apenas com a expansão do sistema de saúde, especialmente com a criação de novos leitos de UTIs e mencionou estatísticas que apontam o número alto de óbitos de pacientes internados nas unidades: 60%. “Mesmo que houvesse uma capacidade infinita de estrutura hospitalar, não seria capaz de salvar a vida de todas as pessoas”.

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Leite salientou a necessidade de restringir ao máximo a circulação de pessoas em todos os setores e disse que não é preciso apontar culpados para enfrentar o momento crítico. “A questão objetiva é restringir a circulação ao máximo”, afirmou. Durante a live, o governo também apresentou dados do estudo Epicovid19, realizado em parceria do Executivo com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A pesquisa aponta que 10% da população gaúcha já teve contato com o vírus. “Estamos muito longe da imunidade de massa. Reduzir a circulação do vírus é uma forma de evitar que novas variantes circulem”, disse Leite.

Apesar das restrições anunciadas, as aulas presenciais da educação infantil e do 1º e 2º ano do ensino fundamental estão mantidas. Em Porto Alegre, o Sindicato dos Municipários obteve uma liminar na Justiça impedindo a realização de aulas presenciais em decorrência da classificação de bandeira preta na Capital.

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