Ciclone chega ao Brasil nesta terça com ventos de 100 km/h e preocupa moradores do Sul

Ele começa na noite de hoje, no Rio Grande do Sul fica mais intenso na madrugada de amanhã e depois se desloca pro mar

Nuvens de ciclone
Nuvens de ciclone (Foto: REUTERS/Stringer)


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247 - Em uma coletiva da Defesa Civil na noite desta segunda-feira (16), Segundo Miguel Ivan, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ciclone subtropical, batizado de Yakecan, deve atingir o Sul do país nesta noite e pode subir na costa do Rio Grande do Sul, chegando em Santa Catarina, Paraná, e até no Sul de São Paulo. O fenômeno pode causar rajadas de vento de 100 km — e evoluir durante o dia. A reportagem é do portal CNN Brasil.

"Ele começa na noite de hoje, no Rio Grande do Sul fica mais intenso na madrugada de amanhã e depois se desloca pro mar. A subida vai acontecer, mas é provável que se restrinja ao alto mas, isso não deve impactar a vida das pessoas, se os ventos aumentaram ele pode seguir para costa e impactar a vida das pessoas a partir de três ou quatro dias”, disse.

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Ivan informou que o Inmet vai emitir, a cada 12 horas, um boletim sobre o risco desse ciclone.

O Inmet informou sobre o ciclone em conjunto com a Marinha do Brasil, que classificou como “Tempestade Subtropical”. O deslocamento previsto para o sistema é para oeste/noroeste, em direção à costa do RS, ocasião na qual poderá ser classificado como Tempestade Tropical, a partir da noite do dia 17 até a noite do dia 18 de maio. 

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A expressão “Yakecan” significa “o som do céu” em tupi-guarani.Marcia Seabra, coordenadora de Meteorologia do Inmet explicou que toda frente fria tem um ciclone extratropical associado.

“Essa [frente] em específico passou o ciclone extratropical só que se desprendeu dessa frente, isso faz com que ele mude de categoria e vire um ciclone subtropical, porque ele está bem no extremo sul do Rio Grande do Sul”, disse Seabra.

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Risco de desastre

Na live, Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), afirmou que os órgãos responsáveis já iniciaram os avisos de risco de desastre no Sul do país.

“Já estamos em coordenação com os municípios do RS e de Santa Catarina. Já nos comunicamos com Ministério da Defesa, Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Ministério da Cidadania e Ministério da Saúde. Sugerimos cadastrar celular no número da Defesa Civil 40199 com CEP onde mora para receber informações de alerta no celular”, disse.

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Braun informou também que há risco de queda de árvores, postes e interrupção de energia elétrica. Segundo ele, é ideal que as pessoas busquem locais protegidos no momento de ventos mais fortes.

“Desligar a energia da tomada, fechar a saída de gás do botijão nos momentos de ventos mais fortes. Autoproteção e proteção comunitária são muito importantes”, disse.O coronel Marcus Vinícius Gonçalves Oliveira, subchefe Defesa Civil do Rio Grande do Sul, pontuou que a defesa civil está em alerta máximo, todo o efetivo está em defesa a da população.

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Intensidade do ciclone

Ivan afirmou que ‘não há razão para pânico’. “A quantidade de ventos chega a 70 quilômetros. Até 120, é tempestade tropical. Acima de 120, é furacão. Não está classificado como furacão, mas pode virar. Há possibilidade de que isso aconteça em um ou dois dias”, disse.


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