Caso Vargas: cassação pode ser votada na quarta

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pode votar nesta quarta-feira (20) o parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que recomenda a perda de mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR); segundo Delgado, que é relator do processo contra Vargas, ele quebrou o decoro parlamentar ao ter atuado na intermediação junto ao Ministério da Saúde em favor do laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef; "Youssef e André Vargas tinham uma relação íntima", disse

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pode votar nesta quarta-feira (20) o parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que recomenda a perda de mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR); segundo Delgado, que é relator do processo contra Vargas, ele quebrou o decoro parlamentar ao ter atuado na intermediação junto ao Ministério da Saúde em favor do laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef; "Youssef e André Vargas tinham uma relação íntima", disse
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pode votar nesta quarta-feira (20) o parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que recomenda a perda de mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR); segundo Delgado, que é relator do processo contra Vargas, ele quebrou o decoro parlamentar ao ter atuado na intermediação junto ao Ministério da Saúde em favor do laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef; "Youssef e André Vargas tinham uma relação íntima", disse (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Câmara - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pode votar nesta quarta-feira (20) o parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que recomenda a perda de mandato do deputado André Vargas (PT-PR). Segundo Delgado, que é relator do processo contra Vargas, ele quebrou o decoro parlamentar ao ter atuado na intermediação junto ao Ministério da Saúde em favor do laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, preso em março por participação em esquema de lavagem de dinheiro. Para o relator, Vargas também errou ao viajar em um jatinho providenciado pelo doleiro.

Para o relator, mais grave é a relação próxima de Vargas com o doleiro. "Youssef e André Vargas tinham uma relação íntima. A primeira concretização disso era o contrato firmado no Ministério da Saúde e já estavam caminhando para haver uma relação com a Funcef, o fundo dos economiários da CEF." Delgado afirmou que essa relação de Vargas é incompatível com o decoro parlamentar.

Votação

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O parecer do relator foi apresentado no último dia 6, mas os deputados Sibá Machado (PT-AC), Zé Geraldo (PT-PA), Izalci (PSDB-DF) e Rosane Ferreira (PV-PR) pediram vista do processo, o que atrasou a votação.

Se o parecer de Júlio Delgado for aprovado pelo conselho, ele ainda terá de ser analisado pelo Plenário da Câmara em votação aberta. Para cassar um deputado são necessários 257 votos favoráveis, ou seja, a maioria absoluta da Casa.

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A reunião do Conselho de Ética está marcada para as 11 horas, no plenário 11.

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