Caso Bernardo: Leandro Boldrini, pai do garoto morto aos 11 anos, tem novo julgamento

Investigadores apontaram Leandro Boldrini como autor intelectual e Graciele Ugulini, ex-esposa dele, como executora do crime

Leandro Boldrini (com a mão no queixo) e Bernardo Boldrini (círculo)
Leandro Boldrini (com a mão no queixo) e Bernardo Boldrini (círculo) (Foto: Divulgação (TJ-RS) / Reprodução (Youtube))


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247 - Começou na manhã desta segunda-feira (20) no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) o novo julgamento do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo Boldrini, assassinado em 2014 quando tinha 11 anos. Boldrini e Graciele Ugulini, sua esposa na época do crime, foram condenados em 2019, mas o júri anulou a sentença em 2021. O julgamento aconteceu na cidade de Três Passos, no noroeste gaúcho, onde aconteceu o crime. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Promotores do Ministério Público do Estado (MP-RS) acusaram Boldrini dos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação), ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Investigadores apontaram o pai como autor intelectual e a esposa como executora do crime.

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O garoto morava em Três Passos e desapareceu no dia 4 de abril, quando tinha 11 anos. Após 10 dias de buscas, o corpo foi encontrado enterrado em uma cova dentro de uma propriedade às margens de um riacho na cidade vizinha de Frederico Westphalen. 

Além de Leandro e Graciele, também participaram do crime Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia. Todos eles foram condenados no júri realizado em março de 2019. Boldrini foi condenado a 33 anos e 8 meses em regime fechado por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Graciele teve pena de 34 anos e 7 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. 

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Edelvânia recebeu a pena de 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, e Evandro, nove anos e em regime semiaberto aberto por homicídio simples e ocultação de cadáver.

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