Carne Fraca: ex-executivo da JBS admite pagamento de propina

Veterinário Flávio Cassou afirmou à Justiça Federal que pagava há quatros anos uma mesada de R$ 20 mil ao ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho; preso após ser alvo da Operação Carne Fraca, Cassou disse que o dinheiro era para Gonçalves escolher quais fiscais do governo atuariam dentro das unidades da JBS no Paraná, com o objetivo de fazerem vista grossa na vigilância sanitária; operação atingiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) quando ele era ministro da Justiça do governo de Michel Temer

Veterinário Flávio Cassou afirmou à Justiça Federal que pagava há quatros anos uma mesada de R$ 20 mil ao ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho; preso após ser alvo da Operação Carne Fraca, Cassou disse que o dinheiro era para Gonçalves escolher quais fiscais do governo atuariam dentro das unidades da JBS no Paraná, com o objetivo de fazerem vista grossa na vigilância sanitária; operação atingiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) quando ele era ministro da Justiça do governo de Michel Temer
Veterinário Flávio Cassou afirmou à Justiça Federal que pagava há quatros anos uma mesada de R$ 20 mil ao ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho; preso após ser alvo da Operação Carne Fraca, Cassou disse que o dinheiro era para Gonçalves escolher quais fiscais do governo atuariam dentro das unidades da JBS no Paraná, com o objetivo de fazerem vista grossa na vigilância sanitária; operação atingiu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) quando ele era ministro da Justiça do governo de Michel Temer (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O ex-executivo da JBS Flávio Cassou, que é veterinário, afirmou à Justiça Federal na sexta-feira (1) que pagava há quatro anos uma mesada de R$ 20 mil para o ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho. Preso após ser alvo da Operação Carne Fraca, Cassou disse que o dinheiro servia para que ele escolhesse pessoalmente quais fiscais do governo atuariam dentro das unidades da JBS no Paraná, para fazerem visto grossa na vigilância sanitária e agilizando licenças.

Cassou admitiu que pagava propina para a chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, no Paraná, Maria do Rócio Nascimento. Segundo ele, a propina, só para essa quadrilha, somava R$ 60 mil por mês.

A Justiça fez uma quebra do sigilo bancário de Cassou e revelou que ele tinha em conta corrente R$ 4 milhões, valor que foi sequestrado por falta de justificativa.

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A Operação Carne Fraca já tem a lista dos políticos do PMDB e PP que recebiam propina da JBS, entre eles o deputado federal Osmar Serraglio (PR), que era ministro da Justiça na época em que a operação foi deflagrada. Gravações telefônicas interceptadas pela PF durante a investigação mostraram uma conversa de Serraglio com Gonçalves na qual o superintendente chamava o parlamentar de “grande chefe”.

Em delação, Gonçalves disse, por exemplo, como Serraglio e outros acusados com foro privilegiado recebiam dinheiro vivo de propina da JBS. A defesa de Serraglio negou as as acusações.

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