Camargo Corrêa estuda acordo de leniência com MPF

Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, negocia com o Ministério Público Federal os termos de um acordo de leniência; é a primeira das grandes empreiteiras envolvidas na Lava Jato a demonstrar intenção de contar o que sabe sobre o cartel que fraudou licitações na Petrobras; empresa terá que admitir sua culpa e apontar o envolvimento das demais empreiteiras no esquema; MPF disse que só as primeiras que contarem o que sabem terão benefício do acordo

Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, negocia com o Ministério Público Federal os termos de um acordo de leniência; é a primeira das grandes empreiteiras envolvidas na Lava Jato a demonstrar intenção de contar o que sabe sobre o cartel que fraudou licitações na Petrobras; empresa terá que admitir sua culpa e apontar o envolvimento das demais empreiteiras no esquema; MPF disse que só as primeiras que contarem o que sabem terão benefício do acordo
Gigante Camargo Corrêa, cujo presidente Dalton Avancini e a cúpula estão presos pela Polícia Federal no Paraná desde novembro, negocia com o Ministério Público Federal os termos de um acordo de leniência; é a primeira das grandes empreiteiras envolvidas na Lava Jato a demonstrar intenção de contar o que sabe sobre o cartel que fraudou licitações na Petrobras; empresa terá que admitir sua culpa e apontar o envolvimento das demais empreiteiras no esquema; MPF disse que só as primeiras que contarem o que sabem terão benefício do acordo (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Representantes da construtora Camargo Corrêa negociam com o Ministério Público Federal (MPF) os termos de um acordo de leniência, as delações premiadas de empresas.

É a primeira das grandes empreiteiras envolvidas pela Operação Lava Jato a demonstrar intenção de contar o que sabe sobre o cartel que, segundo o doleiro Alberto Youssef, combinava o resultado de licitações da Petrobras, superfaturava os preços e pagava a propina destinada a subornar políticos e funcionários da estatal.

O que se discute é a troca de benefícios judiciais por confissões. A Camargo teria de admitir sua culpas e apontar o envolvimento das demais empreiteiras no esquema. A empreiteira já teria topado admitir sua culpa nas fraudes.

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Três executivos da empresa estão presos desde a segunda semana de novembro: Dalton Avancini, diretor­ presidente, João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração, e Eduardo Leite, vice-presidente.

Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos procuradores que atuam na Lava Jato, disse que o Ministério Público não cogita abrir uma fila para empreiteiras arrependidas. "Apenas as que forem mais rápidas serão beneficiadas" com acordos de leniência, disse. Ele explica a seletividade de forma singela: as construtoras que decidirem colaborar por último talvez já não tenham muito a acrescentar.

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