Cai 25% número de mulheres eleitas para prefeituras no Paraná

Dados do TSE apontam que o número de mulheres eleitas para as prefeituras municipais do Paraná diminuiu 25% em 2016, na comparação com 2012; das 399 cidades do estado, apenas 29 devem ser comandadas por mulheres a partir de 2017; há quatro, 39 mulheres foram eleitas para o executivo municipal; reeleita para a Prefeitura de Altamira do Paraná, Elza Aparecida da Silva Aguiar (PSB) contou que, ao ser eleita para a prefeitura, em 2012, sofreu resistência e preconceito; segundo a ministra do tribunal, Luciana Lóssio, as mulheres representam 52% no eleitorado, não representam nem 10% no parlamento

Dados do TSE apontam que o número de mulheres eleitas para as prefeituras municipais do Paraná diminuiu 25% em 2016, na comparação com 2012; das 399 cidades do estado, apenas 29 devem ser comandadas por mulheres a partir de 2017; há quatro, 39 mulheres foram eleitas para o executivo municipal; reeleita para a Prefeitura de Altamira do Paraná, Elza Aparecida da Silva Aguiar (PSB) contou que, ao ser eleita para a prefeitura, em 2012, sofreu resistência e preconceito; segundo a ministra do tribunal, Luciana Lóssio, as mulheres representam 52% no eleitorado, não representam nem 10% no parlamento
Dados do TSE apontam que o número de mulheres eleitas para as prefeituras municipais do Paraná diminuiu 25% em 2016, na comparação com 2012; das 399 cidades do estado, apenas 29 devem ser comandadas por mulheres a partir de 2017; há quatro, 39 mulheres foram eleitas para o executivo municipal; reeleita para a Prefeitura de Altamira do Paraná, Elza Aparecida da Silva Aguiar (PSB) contou que, ao ser eleita para a prefeitura, em 2012, sofreu resistência e preconceito; segundo a ministra do tribunal, Luciana Lóssio, as mulheres representam 52% no eleitorado, não representam nem 10% no parlamento (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O número de mulheres eleitas para as prefeituras municipais do Paraná diminuiu 25% em 2016, na comparação com 2012. Das 399 cidades do estado, apenas 29 devem ser comandadas por mulheres a partir de 2017. Nas Eleições de 2012, 39 mulheres foram eleitas para o executivo municipal. Ao todo, 104 mulheres se candidataram para as prefeituras paranaenses nas Eleições 2016, contra 980 homens, que assumirão o comando de 365 cidades do estado. Em três cidades do estado – Curitiba, Maringá e Ponta Grossa – haverá segundo turno, mas só há homens na disputa. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a ministra do tribunal, Luciana Lóssio, estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que os países com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) possuem maior número de mulheres em cargos de poder.

“Quando mais desenvolvido é o país, mais igualdade há”, disse a ministra. “Somos [as mulheres] 52% no eleitorado e somos maioria da população, não representamos nem 10% no parlamento”, lamentou.

Em todo o País, a cada dez prefeitos eleitos, apenas um é mulher. O Paraná é o quarto estado com menor número de mulheres administrando as prefeituras, em apenas 7,2% dos municípios. O Espírito Santo foi o pior estado, com 5,4% de mulheres eleitas, seguido do Rio Grande do Sul, com 6,1% e Minas Gerais, com 7,3%.

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Elza Aparecida da Silva Aguiar (PSB) foi reeleita no domingo (2) para a prefeitura de Altamira do Paraná, no centro-oeste do estado. Única candidata concorrendo ao cargo do executivo municipal, ela teve mais de 90% dos votos. Ao ser eleita para a prefeitura, em 2012, Elza afirmou que sofreu resistência e preconceito.

“Pessoas diziam que uma mulher não teria capacidade de gerir um município, outros também falavam que uma coisa era administrar uma escola, outra administrar um município, que aquilo era para homem, pois seria necessário ter pulso firme para tomar determinadas decisões”, disse. “É necessário aumentar a participação feminina [na política] para mostrar que somos iguais [aos homens] e que temos a capacidade de fazer diferente e melhorar o lugar onde vivemos”, acrescentou. As entrevistas desta matéria foram publicadas no G1.

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Nas Câmaras Municipais a representatividade das mulheres também é baixa, mas foram verificados alguns avanços, como em Curitiba, que terá o maior número de mulheres da história a partir de 2017 (oito vereadoras). As mulheres, no entanto, ocupam só 21% das 38 vagas da casa.

Fabiane Rosa (PSDC) foi a mulher com a melhor votação para o legislativo da capital. Em sua segunda candidatura ao cargo de vereadora, ela obteve 7.328 votos. "Eu acho que a importância é de ter uma representatividade. Se a gente for pensar em uma equidade, como deveria ser? Metade homem e metade mulher", comenta.

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Julieta Reis (DEM) foi eleita para o sexto mandato na capital e considera o aumento de mulheres na Câmara de Vereadores um avanço. "Principalmente pela participação da mulher nos movimentos, não só sociais, mas nos movimentos políticos", disse.

Apesar de afirmar nunca ter sofrido nenhum tipo de preconceito, acredita que a política de articulação ainda é fortemente masculina nas negociações. "Como minoria, temos que trabalhar o dobro porque cada uma de nós tem que valer por dez para poder fazer valer as nossas posições", complementa.

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