Bumlai pede desbloqueio de bens e ataca o PT
Defesa do pecuarista José Carlos Bumlai pediu ao juiz federal Sérgio Moro o desbloqueio dos seus bens e de suas empresas, confiscados desde novembro, quando foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato; advogados alegam que todos os ativos que Bumlai amealhou "possuem origem comprovadamente lícita" e atacam os 'caciques do PT' "Seria mais coerente impor a constrição aos corréus, os afagados e protegidos donos do Banco Schahin, aos caciques do PT ou ainda aos que compunham a Diretoria Internacional da Petrobrás pois, se existe alguém que teve ganho patrimonial com a pouca-vergonha da contratação fraudulenta do tal navio-sonda, certamente não foi o peticionário (Bumlai)", afirma petição
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Paraná 247 - A defesa do pecuarista José Carlos Bumlai pediu ao juiz federal Sérgio Moro o desbloqueio dos seus bens e de suas empresas, confiscados desde novembro, quando foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. A defesa alega que todos os ativos que Bumlai amealhou "possuem origem comprovadamente lícita".
"Seria mais coerente impor a constrição aos corréus, os afagados e protegidos donos do Banco Schahin, aos caciques do PT ou ainda aos que compunham a Diretoria Internacional da Petrobrás pois, se existe alguém que teve ganho patrimonial com a pouca-vergonha da contratação fraudulenta do tal navio-sonda, certamente não foi o peticionário (Bumlai)", afirma a petição dos advogados Arnaldo Malheiros Filho, Daniella Meggiolaro, Conrado de Almeida Prado e Lyzie de Souza Andrade Perfi, divulgada pelo jornalista Fausto Macedo (leia aqui).
A reação de Bumlai ocorre apenas alguns dias depois que o juiz da Lava Jato, em 22 de janeiro, ampliando os efeitos da decisão de bloqueio de ativos financeiros em contas do pecuarista e de suas empresas, determinou o arresto de seus bens e de seus filhos visando à recuperação imediata do valor de R$ 56,63 milhões.
Bumlai é acusado de ter feito um empréstimo de R$ 12 milhões no Banco Schahin, dinheiro que, segundo Bumlai, foi integralmente destinado ao PT. Em troca, o Grupo Schahin foi contratado pela Petrobrás, em 2009, ao preço de US$ 1,6 bilhão, sem licitação, para operar o navio-sonda Vitória 10.000.
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