Boulos sobre vinícolas autuadas: "a casa grande simplesmente não tolera até hoje o fim da escravidão!"

Aurora, Salton e Garibaldi são acusadas de contratarem mão de obra em situação análoga à escravidão

Guilherme Boulos | Trabalhadores resgatados em regime análogo à escravidão foram alojados em ginásio de Bento Gonçalves
Guilherme Boulos | Trabalhadores resgatados em regime análogo à escravidão foram alojados em ginásio de Bento Gonçalves (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Divulgação)


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247 - O deputado federal Guilherme Boulos se manifestou a respeito das vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi, acusadas de contratarem mão de obra em situação análoga à escravidão. 

“ASQUEROSO! Entidade do comércio da cidade das vinícolas onde foram identificadas situações análogas à escravidão decidiu colocar a culpa na ‘falta de mão de obra’ e no ‘sistema assistencialista’. A Casa Grande simplesmente não tolera até hoje o fim da escravidão!”, disse. 

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Saiba mais 

As vinícolas Salton e Aurora se manifestaram sobre as denúncias envolvendo exploração de funcionários terceirizados.  Na última quarta (22), 207 trabalhadores contratados para fazer a colheita da uva em vinícolas na região de Bento Gonçalves foram encontrados em uma pousada no bairro Borgo, na mesma cidade.

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De acordo com reportagem do portal UOL, em nota oficial, a Salton — vinícola que contratou os serviços da Oliveira e Santana— lamentou os acontecimentos e repudia "qualquer ato de violação dos direitos humanos e trabalho sob condições precárias e análogas à escravidão". A empresa admite que falhou em monitorar a situação na qual se encontravam os terceirizados.

Já a vinícola Aurora afirmou que pagava R$ 6.500 por mês por trabalhador terceirizado contratado pela empresa Oliveira e Santana, que foi alvo de uma operação do Ministério Público do Trabalho por manter empregados em condições análogas à escravidão. O dado foi divulgado pela companhia no Instagram.

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Na nota de esclarecimento, a Aurora afirma ainda que a contratação de terceirizados para colheita da uva se deve à escassez de mão-de-obra na região no período da safra e que "não compactua com qualquer espécie de atividade considerada, legalmente, como análoga à escravidão".

Das três vinícolas apontadas como contratantes dos serviços da Oliveira e Santana, a única que ainda não publicou um posicionamento foi a Cooperativa Vinícola Garibaldi.

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