"Bolsonaro é o chefe da corrupção no MEC?", pergunta Pimenta (vídeo)

"(Milton) Ribeiro é uma pessoa da casa, da cozinha da família Bolsonaro. Foi indicado pela Michelle (Bolsonaro)", afirmou o deputado do PT-RS

Palácio do Planalto, Milton Ribeiro e Paulo Pimenta
Palácio do Planalto, Milton Ribeiro e Paulo Pimenta (Foto: ABr)


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247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou nesta sexta-feira (24) o governo de Jair Bolsonaro (PL) por causa das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o esquema de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação. "Ribeiro é uma pessoa da casa, da cozinha da família Bolsonaro. Foi indicado pela Michelle (Bolsonaro)", disse o parlamentar em vídeo publicado no Twitter. 

De acordo com o petista, "acabou com qualquer possibilidade de Bolsonaro insistir neste discurso mentiroso que não tem corrupção". "Bolsonaro sabe que o dia que ele perder a caneta, que não puder mais impedir que investigações avancem, a chance de ele sair ileso é próxima a zero", disse. 

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A mais nova informação que pode comprometer a reeleição de Bolsonaro foi a iniciativa de ele ter avisado o ex-ministro Milton Ribeiro sobre as apurações da polícia. 

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

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Prisões e quebras de sigilo

Policiais prenderam o ex-assessor do MEC Luciano Musse, os dois pastores, o ex-ministro Milton Ribeiro e Helder Bartolomeu, ex-assessor na Prefeitura de Goiânia e genro de Arilton. 

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O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, autorizou a quebra dos sigilos bancários de Musse, Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura. 

Também terão sigilos quebrados as empresas ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton.

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Propinas e CPI

O MPF informou nessa quinta-feira (23) que Luciano Musse recebeu R$ 20 mil a pedido do pastor Arilton Moura, para intermediar um encontro de Milton Ribeiro com prefeitos.

O advogado Daniel Bialski, que defende Ribeiro, confirmou na quarta-feira (22) a existência de um depósito na conta da mulher do ex-titular do MEC no valor de R$ 50 mil feito por um parente de Arilton Moura. De acordo com o defensor, o depósito seria referente a um pagamento de um carro que estaria em nome da mulher de Ribeiro.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou nessa quinta (23) que o pedido para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar o MEC será apresentado ao Senado na próxima terça-feira (28). 

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