Boate Kiss: Testemunha relata que fogos de artifícios davam 'glamour' a banda
No intervalo do júri, a promotora Lúcia Helena Callegari disse que o depoimento dele veio "trazer mensagem equivocada" e "dizer que a Kiss estava certa"
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247 - A testemunha Alexandre Augusto Marques de Almeida, 38 anos, disse neste sábado (4) que o uso de fogos de artifícios trazia "glamour" para as bandas. Ele é a 11ª pessoa a ser ouvida no julgamento dos quatro réus acusados pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em 2013. Esse é o quarto dia de realização do Tribunal do Júri, que tem previsão de se estender por cerca de 15 dias, em Porto Alegre. A reportagem é do portal UOL.
Na época da tragédia, a testemunha fazia a produção da banda Multiplay, que inclusive se apresentava rotineiramente na Kiss. Marques era o responsável por uma série de funções, como acionar os fogos de artifício durante os shows.
"No dia que fomos tocar pela primeira vez, nós queríamos fazer bonito. O Marcelo (de Jesus dos Santos, um dos réus) sabe como funcionava: você vai em um local diferente e isso gera um certo glamour", explicou à advogada Tatiana Borsa, que representa o vocalista da banda Gurizada Fandangueira.
No intervalo do júri, a promotora Lúcia Helena Callegari disse que o depoimento dele veio "trazer mensagem equivocada" e "dizer que a Kiss estava certa".
Questionada sobre a estratégia dela no retorno do intervalo, o representante do Ministério Público disse não iria "perguntar muito para não transformar o depoimento em massacre".
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