Beto Richa: "praticamente tudo está resolvido"
A declaração do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi em referência à greve dos professores da rede pública de ensino, que afeta 2,1 mil escolas; "Estamos otimistas sobre o fim da greve para que os alunos possam voltar logo para a sala de aula", afirmou; o chefe do Executivo paranaense disse que muitas das reivindicações dos docentes já estavam encaminhadas há algum tempo
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Paraná 247 – "Praticamente tudo já está resolvido", disse o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), em referência à greve dos professores da rede pública de ensino, que afeta 2,1 mil escolas. "Estamos otimistas sobre o fim da greve para que os alunos possam voltar logo para a sala de aula", afirmou à RPC.
O chefe do Executivo paranaense disse que muitas das reivindicações dos docentes já estavam encaminhadas há algum tempo. "Praticamente tudo já está resolvido. Agora, a negociação é para conseguir chegar a um denominador comum e encerrarmos esta greve para iniciar efetivamente o ano letivo", declarou.
Entre as exigências para o fim da paralisação, estão o pagamento de benefícios atrasados e a reabertura dos turnos fechados no fim de 2014. Os trabalhadores também são contrários é um projeto que prevê a implantação de medidas para ajustar as contas públicas do estado.
A principal medida do pacote de ajustes financeiros do governo Beto Richa prevê a retirada de R$ 8 bilhões do fundo previdenciário destinado ao pagamento dos aposentados e pensionistas e que passaria ao caixa único do governo. Esse recurso seria para cobrir o rombo da folha atual.
De acordo com o sindicato que representa os professores, o governo paranaense possui uma dívida de aproximadamente R$ 100 milhões com a categoria. Richa avaliou a situação dos valores cobrados e disse que o Paraná passou por um momento de dificuldade.
Durante a entrevista, o tucano afirmou que "o pedido de greve pelo sindicato dos professores foi anterior ao conjunto de medidas que encaminhamos a Assembleia Legislativa, justamente cobrando o terço de férias dos professores que nós estamos atrasando há dois meses e será pago agora em março".
"A rescisão dos professores temporários pagamos ontem [terça-feira (24)], cerca de R$ 70 milhões. Na conversa preliminar com o sindicato, há o entendimento de pagamento em março dessa parcela única do terço de férias dos professores. Foi um contratempo que houve, dificuldade no fluxo de caixa, nunca foi má vontade com os professores", complementou.
Segundo a categoria, também estão entre as causas da greve o calote em parcelas do ano passado no fundo destinado à manutenção das escolas e compra de materiais e o atraso no pagamento do terço de férias dos professores e da rescisão dos 29 mil docentes temporários que trabalharam na rede no ano passado.
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