Após carreata flopada, Dallagnol chama apoiadores para nova manifestação em seu favor

Ex-deputado convocou ato para o dia 4 de junho

(Foto: Reprodução/Twitter)


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247 - O ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol convocou apoiadores para uma manifestação em sua defesa para o dia 4 de junho. Anúncio foi feito depois de Deltan participar de uma carreata esvaziada pelas ruas de Curitiba na última semana. 

"Eu vou estar me sentindo honrado de estar ao lado de muitos brasileiros e brasileiras que têm coragem de lutar pelo nosso país, seus filhos, suas esposas, seus pais, que têm coragem de ir às ruas defendendo a sua Pátria, defendendo Justiça, liberdade e democracia", disse o ex-parlamentar em discurso no Salão Verde da Câmara. 

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A presença de Dallagnol na Câmara é resultado dos prazos e ritos a serem cumpridos no Congresso quando um parlamentar é cassado pela Justiça. Ainda há procedimentos a serem seguidos para que ele perca seu gabinete, as chaves, os funcionários e o status de deputado, e retorne à sua cidade natal, Curitiba.

>>> Pacheco descarta chance de Congresso revisar cassação de Dallagnol: "equívoco daqueles que não compreendem o Estado de Direito" 

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Dallagnol ataca ministro do TSE após cassação: "entregou minha cabeça por vaga no STF"

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol, conhecido por sua atuação como coordenador da força-tarefa da Lava Jato, fez sérias acusações em relação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à decisão unânime que resultou na retirada de seu mandato parlamentar, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Segundo Deltan, os sete ministros do TSE teriam combinado nos bastidores a decisão, antes mesmo do assunto ser julgado pelo plenário da corte. O parlamentar direcionou suas críticas ao relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, alegando que ele teria buscado beneficiar sua candidatura ao Supremo Tribunal Federal (STF) em troca de prejudicar Deltan.

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“O presidente da República tem um poder imenso na mão ao escolher os integrantes do STF. E esse poder de indicação faz com que muitos ministros, muitas autoridades, vão dançar a música que o presidente da República decidir tocar; e o presidente da República já tocou uma música muito clara em diversos momentos, que é a música da vingança contra a Lava Jato”, declarou.

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