Ana Júlia Ribeiro é reempossada na Câmara de Curitiba e critica cassação de Renato Freitas

Vereadora assume vaga de Renato Freitas, que teve mandato cassado no início de agosto

Ana Júlia ficou conhecida em 2016, como liderança estudantil nas ocupações de colégios
Ana Júlia ficou conhecida em 2016, como liderança estudantil nas ocupações de colégios (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)


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Brasil de Fato -  Ana Júlia Ribeiro (PT) foi reempossada e assumiu seu mandato como vereadora de Curitiba nesta terça-feira (23). A estudante assume a cadeira de Renato Freitas, cassado no último dia 5 de agosto.

Ana Júlia já havia tomado posse em 4 de julho, mas voltou à suplência do partido após o Tribunal de Justiça do Paraná suspender a cassação de Freitas. Depois de novas sessões especiais, o plenário confirmou a cassação do mandato de Freitas. A resolução que decretou a perda do mandato foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), de 10 de agosto. No dia 11, ato da Mesa Diretora declarou vaga uma das 38 cadeiras de Curitiba.

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Em seu discurso de posse, na manhã desta terça, Ana Júlia reafirmou posição contrária à cassação do companheiro de partido, que chamou de “processo injusto, de perseguição política, que revela o racismo institucional da nossa sociedade.”

A vereadora afirmou que vai honrar o projeto político representado por Freitas e por suas companheiras petistas na Câmara, “um projeto popular, pela defesa dos trabalhadores.”

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Com 22 anos, Ana Júlia é estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e de Filosofia na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela foi uma das lideranças estudantis secundaristas durante as ocupações dos colégios estaduais, em 2016.

Ocupação Povo Sem Medo

Ana Júlia aproveitou o momento do discurso para chamar a atenção dos vereadores para a situação da Ocupação Povo Sem Medo, no bairro Tatuquara, que recebeu ordem de despejo nesta semana. Até a próxima segunda (29), de acordo com a ordem, os moradores devem sair do local de maneira voluntária. Após esse prazo, está autorizado o uso de força policial para a desocupação.

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“É necessário que essa Câmara esteja comprometida, inclusive em cobrar que a prefeitura se manifeste. São mais de 500 famílias, é necessária a atenção desta Câmara de vereadores com essas pessoas”, afirmou Ana Júlia, convidando os vereadores para visitarem a ocupação na tarde desta terça.

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