Alvaro é o sétimo senador desde 1945 eleito 4 vezes

Ao se reeleger senador pelo Paraná no dia 5, Alvaro Dias (PSDB) entrou para um grupo restrito: na história do Senado, desde o fim do Estado Novo, apenas outros seis senadores haviam conseguido quatro ou mais mandatos pelo voto direto; desde 1945, além de Alvaro, cinco senadores haviam conquistado quatro mandatos nas urnas. Um deles está em exercício: José Agripino (DEM-RN); e um sexto senador, também em exercício, José Sarney (PMDB-AP), elegeu-se cinco vezes, por dois estados diferentes (Maranhão e Amapá); este ano, Sarney abriu mão de concorrer ao sexto mandato

Ao se reeleger senador pelo Paraná no dia 5, Alvaro Dias (PSDB) entrou para um grupo restrito: na história do Senado, desde o fim do Estado Novo, apenas outros seis senadores haviam conseguido quatro ou mais mandatos pelo voto direto; desde 1945, além de Alvaro, cinco senadores haviam conquistado quatro mandatos nas urnas. Um deles está em exercício: José Agripino (DEM-RN); e um sexto senador, também em exercício, José Sarney (PMDB-AP), elegeu-se cinco vezes, por dois estados diferentes (Maranhão e Amapá); este ano, Sarney abriu mão de concorrer ao sexto mandato
Ao se reeleger senador pelo Paraná no dia 5, Alvaro Dias (PSDB) entrou para um grupo restrito: na história do Senado, desde o fim do Estado Novo, apenas outros seis senadores haviam conseguido quatro ou mais mandatos pelo voto direto; desde 1945, além de Alvaro, cinco senadores haviam conquistado quatro mandatos nas urnas. Um deles está em exercício: José Agripino (DEM-RN); e um sexto senador, também em exercício, José Sarney (PMDB-AP), elegeu-se cinco vezes, por dois estados diferentes (Maranhão e Amapá); este ano, Sarney abriu mão de concorrer ao sexto mandato (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Senado - Ao se reeleger senador pelo Paraná no dia 5, Alvaro Dias (PSDB) entrou para um grupo restrito: na história do Senado, desde o fim do Estado Novo, apenas outros seis senadores haviam conseguido quatro ou mais mandatos pelo voto direto.

Desde 1945, além de Alvaro, cinco senadores haviam conquistado quatro mandatos nas urnas. Um deles está em exercício: José Agripino (DEM-RN). E um sexto senador, também em exercício, José Sarney (PMDB-AP), elegeu-se cinco vezes, por dois estados diferentes (Maranhão e Amapá). Este ano, Sarney abriu mão de concorrer ao sexto mandato.

Nestas eleições, um candidato poderia ter igualado o "recorde" de Sarney: Pedro Simon (PMDB-RS). Eleito pela primeira vez em 1978, Simon foi candidato a um quinto mandato de oito anos, mas não foi além do terceiro lugar, com 922 mil votos, pouco menos de metade da votação que obtivera em 2006. A candidatura de Simon, de 84 anos, não estava prevista. Foi uma consequência indireta da morte de Eduardo Campos, candidato à presidência pelo PSB, em um desastre aéreo em agosto. Beto Albuquerque, que era candidato ao Senado, tornou-se vice na nova chapa do partido à Presidência da República, encabeçada por Marina Silva. Como o PMDB estava coligado ao PSB no Rio Grande do Sul, Simon foi o escolhido para entrar na disputa no lugar de Albuquerque, a apenas 40 dias da eleição.

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Outro senador, Eduardo Suplicy (PT-SP), tentava um quarto mandato, da mesma forma que Alvaro Dias. A derrota na quarta tentativa o iguala a outras figuras da história do Senado, como Marco Maciel e Nelson Carneiro. Maciel venceu a disputa pelo Senado em Pernambuco em 1982, 1990 e 2002, e foi derrotado na última tentativa, em 2010. Carneiro, famoso pela luta em favor da lei do divórcio, foi eleito pela Guanabara em 1970 e, após a fusão, pelo Rio de Janeiro em 1978 e 1986. Em 1994, tentando um quarto mandato, foi derrotado. Tinha 84 anos, coincidentemente a mesma idade de Pedro Simon ao perder a eleição deste ano.

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