Aliado de Temer, Serraglio impede votação da PEC para eleições diretas

O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), aliado da base do presidente Michel Temer, barrou na Comissão de Constituição e Justiça, presidida por ele, a emenda que permitiria que ocorresse eleições diretas; apresentada em junho, teve relatório favorável do deputado Esperidião Amim (PP-SC) e já deveria ter sido colocada em votação no plenário.;porém, com a atuação de Serraglio, a votação ficou para o ano que vem e deverá ocorrer entre fevereiro e março de 2017

Plenário do Congresso durante sessão solene destinada a comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo e os 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras. Em discurso, deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Plenário do Congresso durante sessão solene destinada a comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo e os 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras. Em discurso, deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Foto: Giuliana Miranda)


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Paraná 247 - O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), aliado da base do presidente Michel Temer, barrou na Comissão de Constituição e Justiça, presidida por ele, a emenda que permitiria que ocorresse eleições diretas. Apresentada em junho, teve relatório favorável do deputado Esperidião Amim (PP-SC) e já deveria ter sido colocada em votação no plenário. Porém, com a atuação de Serraglio, a votação ficou para o ano que vem e deverá ocorrer entre fevereiro e março de 2017.

A intenção da base do governo em não aprovar a emenda parece ser que o próximo presidente da República, no caso cada vez mais provável de queda de Michel Temer, seja escolhido pelo Congresso e não de forma democrática por meio de eleições diretas. Atualmente, o que prevê a constituição é que se ocorrer vacância tanto o cargo de presidente, quanto o de vice nos últimos dois anos de mandato, a nova eleição deve ocorrer de forma indireta. Se estiverem vagos nos dois primeiros anos do mandato, a eleição é direta, via voto popular – o que não é alterado pela PEC de Miro.

A PEC voltou à discussão com a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato de Temer. Caso isso ocorra, um novo presidente terá de ser escolhido.

A votação na CCJC é apenas a primeira etapa de tramitação da PEC no Congresso. De lá, a proposta segue para uma comissão especial, que tem até 40 sessões plenárias para votar o mérito da matéria. Somente depois disso, ela pode seguir para o plenário da Câmara, e depois para análise do Senado.

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