Aécio: “perseguição ao Paraná é injustificável”
Ao participar nesta segunda-feira 3 do Show Rural Coopavel, ao lado do governador Beto Richa (PSDB), presidenciável tucano protestou contra o que chamou de "discriminação desrespeitosa para com a população do Paraná", ao mencionar "dificuldades crescentes" do estado em obter recursos do governo federal; declaração rebate discurso da ex-ministra Gleisi Hoffmann no fim de semana, que acusou Richa de quebrar o Paraná; para Aécio Neves, "é quase um crime punir um determinado estado por causa de uma opção política"
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Paraná 247 – O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou nesta segunda-feira 3 o que considera uma "discriminação desrespeitosa para com a população do Paraná". O tucano falava sobre as "dificuldades crescentes" que o Paraná tem, "diferente de outros estados, na obtensão de recursos, que não são da União, não são de um partido político".
"É inexplicável, injustificável que haja perseguição a qualquer estado da Federação, quanto mais um estado da importância do Paraná, da tradição do Paraná", afirmou Aécio Neves em coletiva de imprensa. O senador participou hoje do Show Rural Coopavel, na cidade de Cascavel, ao lado do governador Beto Richa (PSDB). Foi a primeira entrevista coletiva e a primeira viagem do presidenciável em 2014.
"É obrigação do governo federal compartilhar investimentos com estados e municípios. É quase um crime você punir um determinado estado por causa de uma opção política", continuou Aécio. "Mas a força do governador Beto Richa, o nosso apoio no Congresso vai ser permanente para que possamos por fim a essa discriminação desrespeitosa com a população do Paraná. Porque ao punirem o governador não o punem pessoalmente, punem a população do estado", acrescentou.
As declarações de Aécio rebateram a fala feita no fim de semana por Gleisi Hoffmann, que deixou hoje o ministério da Casa Civil para se dedicar à campanha ao governo do Paraná. Depois de Richa ter acusado o governo federal de barrar empréstimos ao estado, Gleisi chamou o governador de "mentiroso" em entrevista coletiva. O confronto continuou no município de Umuarama, onde num evento, a ministra voltou a atacar o tucano, quem chamou de "Rei do Pedágio" e o acusou de quebrar o estado (leia mais).
"Não fosse agronegócio, economia estaria pior", diz Aécio
Ainda na coletiva, Aécio ressaltou a importância do agronegócio para a economia do País. "A nossa presença aqui é para dizer que não apenas respeitamos o agronegócio e o produtor rural, nós queremos muito mais do que isso. Queremos um governo que efetivamente seja parceiro do agronegócio, um Ministério da Agricultura que recupere sua capacidade de influenciar e de ajudar a conduzir a política econômica do Brasil e deixe de ser apenas um espaço para atendimento de demandas político-partidárias", afirmou o presidenciável.
O parlamentar lembrou que "vamos ter uma safra recorde esse ano", mas que, infelizmente, "parte dela mais uma vez se perderá pela ausência de armazenamento, fruto da incapacidade do governo planejar e investir". Aécio lembrou ainda que "precisamos ter um seguro safra que garanta e estimule o produtor rural, mas precisamos ter também preços mínimos que sejam efetivamente honrados pelo governo".
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