Acusado de estupro, suplente assume vaga na Câmara 5 dias após sair da prisão

Após oito meses na cadeia por agredir a ex-noiva, Osmar Bertoldi (DEM-PR) vai ocupar na Câmara dos Deputados o assento antes pertencente ao ministro da Saúde, Ricardo Barros; além de lesão corporal, Barros também é acusado de estupro e cárcere privado contra a ex-companheira; em maio, a defesa de Bertoldi já havia entrado com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele pudesse assumir o cargo de deputado, mas não obteve êxito

Deputado Osmar Bertoldi (DEM-PR), que assumiu vaga na Câmara 5 dias após sair da cadeia
Deputado Osmar Bertoldi (DEM-PR), que assumiu vaga na Câmara 5 dias após sair da cadeia (Foto: Giuliana Miranda)


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Paraná 247 - Após oito meses na cadeia por agredir a ex-noiva, Osmar Bertoldi (DEM-PR) vai ocupar na Câmara dos Deputados o assento antes pertencente ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, diz reportagem do Estado de S.Paulo. Além de lesão corporal, Barros também é acusado de estupro e cárcere privado contra a ex-companheira. Em maio, a defesa de Bertoldi já havia entrado com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele pudesse assumir o cargo de deputado, mas não obteve êxito.

"Bertoldi foi preso em fevereiro deste ano após ser acusado de violentar a ex-noiva e depois descumprir decisão judicial de permanecer afastado dela.

Ele foi solto no último dia 27 por falta de provas. O deputado era acusado de estuprar a ex-noiva mais de uma vez, além de tê-la mantido por cinco dias em cárcere privado. Ainda pesavam contra ele denúncias de lesão corporal, injúria, constrangimento ilegal e ameaças por palavras.

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Em setembro, Bertoldi já havia sido considerado inocente dos crimes de violação de domicilio e coação durante o processo e desobediência da decisão judicial. Apesar de ter sido inocentado em duas ações, Bertoldi é réu confesso em outro processo por agredir a ex-noiva.

Como ele ficou preso oito meses, preventivamente, na cidade de Pinhais, no Paraná, a Justiça do Estado considerou que ele já cumpriu a pena. Segundo o advogado de defesa de Bertoldi, ele assumiu o crime porque "não teve o ânimo de lesionar a ex-noiva e a agrediu em legítima defesa".

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A ex-noiva de Bertoldi, Tatiana Bittencourt, publicou uma nota no Facebook um dia após a soltura, afirmando que vai recorrer da decisão. Ela também vai pedir medidas protetivas para ela e também para os filhos. Segundo Tatiana, a sentença que inocentou o agora deputado não nega que os fatos ocorreram, apenas diz que não há provas suficientes para condená-lo, o que considerou injusto.

Tatiana denunciou Bertoldi ao Ministério Público do Paraná no final do ano passado, que aceitou e encaminhou o processo ao Tribunal de Justiça do Estado. Bertoldi foi preso pela Polícia Federal e pela Polícia Militar de Santa Catarina em fevereiro, na cidade de Balneário Camboriú, depois de ter sido considerado foragido e ter sido identificado por uma testemunha. A prisão preventiva do ex-parlamentar foi decretada em janeiro porque ele teria violado a Lei Maria da Penha ao tentar se aproximar de Tatiana."

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