Ação de Moro pode arrancar mais uma delação

Embora negue que prenda para forçar delações premiadas, a atuação do juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato pode lhe render mais um delator: o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; advogado de Duque, Alexandre Lopes, afirmou que "não é impossível" e que a ‘situação psicológica’ de executivo pode levar a um acordo; Duque seria o 19º a contar o que sabe em troca de redução de pena

Embora negue que prenda para forçar delações premiadas, a atuação do juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato pode lhe render mais um delator: o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; advogado de Duque, Alexandre Lopes, afirmou que "não é impossível" e que a ‘situação psicológica’ de executivo pode levar a um acordo; Duque seria o 19º a contar o que sabe em troca de redução de pena
Embora negue que prenda para forçar delações premiadas, a atuação do juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato pode lhe render mais um delator: o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; advogado de Duque, Alexandre Lopes, afirmou que "não é impossível" e que a ‘situação psicológica’ de executivo pode levar a um acordo; Duque seria o 19º a contar o que sabe em troca de redução de pena (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - A atuação do juiz federal Sérgio Moro, que comanda a operação Lava Jato, pode lhe render um novo delator: o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

Segundo o advogado de Duque, Alexandre Lopes, afirmou que a ‘situação psicológica’ de executivo pode levar a um acordo. Lopes disse nesta sexta-feira, 17, que 'não é impossível', que o executivo faça delação premiada. Duque tem audiência na Justiça Federal marcada para hoje em processo que responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ao todo, a operação Lava Jato já produziu 18 delações premiadas. As primeiras delações, de Júlio Camargo e Augusto Mendonça, da Toyo Setal, e de Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, ocorreram antes das suas prisões.

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Sérgio Moro tem negado o uso indiscriminado de prisões seja com o objetivo de forçar delações premiadas dos envolvidos na operação Lava Jato, tese defendida por vários advogados criminalistas do País. "Refuto, de antemão, qualquer questionamento quanto ao propósito da prisão preventiva", afirmou o juiz, no despacho que justificou a prisão do ex-diretor da estatal Jorge Zelada (leia mais).

Alexandre Lopes afirmou que continua 'firme e forte' à frente da defesa do ex-diretor da estatal petrolífera. O criminalista negou que haja algum acerto ou negociação sobre uma possível delação de Renato Duque. Segundo ele, caso Duque decida fazer a delação, o acordo será mediado por outro escritório de advocacia.

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O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa do ex-executivo de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio, por exemplo, da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco.

Advogado de ex-diretor da Petrobrás alega que ‘situação psicológica’ de executivo pode levar a acordo

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